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27/09/2006 - 10h25

Tribunal condena dirigente sérvio-bósnio a 27 anos de prisão

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da Folha Online

O Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia condenou nesta quarta-feira o ex-presidente do Parlamento dos sérvios da Bósnia, Momcilo Krajisnik, a 27 anos de prisão, acusado de crimes de guerra e contra a humanidade durante a durante a campanha de "limpeza étnica" na Bósnia.

Toussaint Kluiters/Reuters
Ex-presidente do Parlamento dos sérvios da Bósnia, Momcilo Krajisnik, condenado a 27 anos
No entanto, a sentença absolveu Krajisnik das acusações de genocídio e cumplicidade em genocídio. Ele o réu de mais alto escalão no tribunal desde a morte, em março, do ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic --que era acusado por crimes de guerra e crimes contra a humanidade nos conflitos da Croácia (1991-1995), Bósnia (1992-1995) e Kosovo (1998-1999).

Krajisnik, que foi o braço direito do líder sérvio-bósnio Radovan Karadzic --foragido da Justiça há mais de 10 anos--, era acusado de vários crimes cometidos contra muçulmanos e croatas da Bósnia durante o conflito.

Karadzic está associado ao assassinato, há 11 anos, de 8.000 homens e adolescentes muçulmanos no enclave bósnio de Srebrenica, no que foi considerada a maior atrocidade em território europeu desde o final da Segunda Guerra. Ratko Mladic [também foragido] foi também responsável pelo cerco de Sarajevo, no qual 10 mil pessoas foram mortas.

O Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia foi criado em maio de 1993, a partir da resolução 827, do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). Situado em Haia (Holanda), o TPI é o primeiro tribunal que julga crimes de guerra desde os tribunais de Nuremberg (Alemanha) e Tóquio (Japão), responsáveis pelo julgamento dos crimes cometidos na 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

Estão sob a jurisdição do TPI os crimes de genocídio, de guerra e contra a humanidade ocorridos no território da ex-Iugoslávia, desde 1º de janeiro de 1991.

Com agências internacionais

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