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28/09/2006 - 11h59

Bush vai ao Senado para pedir aprovação de lei antiterrorista

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da Efe, em Washington

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reuniu-se no Capitólio com um grupo de senadores republicanos nesta quinta-feira para pedir a aprovação do projeto de lei que estabelece um sistema de tribunais militares para os acusados de terrorismo.

"Peço que aprovem essa lei o mais rápido possível", disse, após conversar com os senadores.

O projeto de lei foi aprovado ontem pela Câmara com 253 votos a favor e 168 votos contra. Resta, portanto, a aprovação do Senado.

Trata-se de uma medida que dá ao governo dos EUA a autoridade para deter, interrogar e processar estrangeiros detidos e levados perante tribunais militares e que, segundo Bush, é fundamental na luta contra o terror.

"Ninguém dever esquecer de que há um inimigo que quer prejudicar os EUA", afirmou o presidente a jornalistas, acompanhado do líder da maioria republicana no Senado, Bill Frist, e do também senador republicano Kit McConnell.

A lei debatida no Senado é considerada fundamental, e dará a possibilidade de interrogar detidos importantes para a comunidade de inteligência americana.

"Os americanos devem saber que estamos trabalhando juntos nesta guerra contra o terror, e que nossa maior responsabilidade é proteger os cidadãos de novos ataques", disse.

Segundo Bush, é imprescindível que o governo conte com as "ferramentas necessárias" para realizar essa missão.

Caso o projeto de lei seja aprovado pelo Senado, será imediatamente enviado ao presidente para sua promulgação, antes do recesso do Congresso previsto nas eleições de novembro.

Os republicanos querem a aprovação do projeto antes das eleições, para apresentá-lo como uma de suas vitórias na luta antiterrorista.

No entanto, a oposição democrata, que tenta recuperar o controle de pelo menos uma das casas legislativas nas eleições de novembro, afirma que a medida permitirá julgamentos injustos e abusos nos interrogatórios dos estrangeiros detidos na base naval de Guantánamo.

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