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03/10/2006
-
16h22
da Folha Online
O seqüestro de um avião turco terminou nesta terça-feira na Itália com os 113 reféns --107 passageiros e seis tripulantes-- libertados sem ferimentos, informaram autoridades italianas.
O Boeing 737-400, que realizava o vôo TK1476, foi seqüestrado após decolar de Tirana (capital albanesa) com destino a Istambul, mas o piloto conseguiu aterrissar em segurança em Brindisi.
Segundo o Ministério da Defesa da Grécia, o piloto do avião enviou sinal de seqüestro duas vezes. Em seguida, a aeronave entrou no espaço aéreo grego às 18h [hora local], mas foi forçada a deixar a região ao ser seguido por quatro jatos da força aérea grega.
Dois caças F-16 da força aérea italiana interceptaram então a aeronave, que obrigou os seqüestradores a aterrissar no aeroporto de Brindisi.
Relatos iniciais davam conta de que os dois seqüestradores --que seriam turcos e estavam desarmados-- pretendiam protestar contra a próxima visita do papa Bento 16 à Turquia, prevista para o final de novembro, e pelas recentes declarações do papa a respeito do islã.
O papa causou polêmica no mundo muçulmano ao declarar, em discurso em uma universidade alemã no mês passado, que o islamismo foi difundido "por meio da violência".
No entanto, autoridades agora informaram que a dupla pretendia exigir asilo político. Segundo oficiais turcos, um dos seqüestradores --identificado como Hasan Ekinci-- escreveu uma carta ao papa em agosto pedindo ajuda para não ser convocado para o serviço militar na Turquia.
"Eu sou cristão e não quero servir ao Exército muçulmano", disse ele na carta.
O presidente da Turkish Airlines, Candan Karlitekin, havia declarado anteriormente à NTV que o incidente não deixou feridos. "Os passageiros e a tripulação estão bem", disse ele à rede de TV.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Turquia
Leia o que já foi publicado sobre a Grécia
Leia o que já foi publicado sobre o papa Bento 16
Seqüestro de avião turco termina sem feridos na Itália
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O seqüestro de um avião turco terminou nesta terça-feira na Itália com os 113 reféns --107 passageiros e seis tripulantes-- libertados sem ferimentos, informaram autoridades italianas.
O Boeing 737-400, que realizava o vôo TK1476, foi seqüestrado após decolar de Tirana (capital albanesa) com destino a Istambul, mas o piloto conseguiu aterrissar em segurança em Brindisi.
Segundo o Ministério da Defesa da Grécia, o piloto do avião enviou sinal de seqüestro duas vezes. Em seguida, a aeronave entrou no espaço aéreo grego às 18h [hora local], mas foi forçada a deixar a região ao ser seguido por quatro jatos da força aérea grega.
Dois caças F-16 da força aérea italiana interceptaram então a aeronave, que obrigou os seqüestradores a aterrissar no aeroporto de Brindisi.
Relatos iniciais davam conta de que os dois seqüestradores --que seriam turcos e estavam desarmados-- pretendiam protestar contra a próxima visita do papa Bento 16 à Turquia, prevista para o final de novembro, e pelas recentes declarações do papa a respeito do islã.
O papa causou polêmica no mundo muçulmano ao declarar, em discurso em uma universidade alemã no mês passado, que o islamismo foi difundido "por meio da violência".
No entanto, autoridades agora informaram que a dupla pretendia exigir asilo político. Segundo oficiais turcos, um dos seqüestradores --identificado como Hasan Ekinci-- escreveu uma carta ao papa em agosto pedindo ajuda para não ser convocado para o serviço militar na Turquia.
"Eu sou cristão e não quero servir ao Exército muçulmano", disse ele na carta.
O presidente da Turkish Airlines, Candan Karlitekin, havia declarado anteriormente à NTV que o incidente não deixou feridos. "Os passageiros e a tripulação estão bem", disse ele à rede de TV.
Com agências internacionais
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