Publicidade
Publicidade
04/10/2006
-
15h29
da France Presse
O presidente George W. Bush assinou nesta quarta-feira (4), na cidade de Scottsdale, Arizona (sudoeste dos Estados Unidos), a lei que autoriza a construção de um muro de 1.200 km na fronteira com o México. O muro ajudará os americanos a prevenirem a entrada de imigrantes ilegais vindos do país vizinho.
Bush também aprovou fundos de US$ 1,2 bilhão para a construção que ajudará, segundo ele, a "prevenir cruzamentos ilegais" na fronteira sul. "É isso que as pessoas neste país querem. Elas desejam saber que estamos modernizando a fronteira para poder protegê-las melhor", acrescentou o presidente.
Os fundos permitirão, segundo o presidente, melhorias na tecnologia disponível para a vigilância na zona da fronteira, adquirindo 'radares de terra' e 'câmaras infravermelhas'. Além da construção do muro, a lei prevê controles ao longo das fronteiras terrestre e marítima, com o emprego de mais agentes e tecnologia.
Congresso
O projeto de lei já havia sido aprovado na última sexta-feira (29) pelo Congresso americano. Foi a única medida que sobreviveu a uma tentativa de realizar uma reforma das leis migratórias americanas.
Na sessão, o Senado bloqueou outras quatro medidas contra a imigração ilegal aprovadas pela Câmara dos Representantes nos últimos dias, como proposta para impedir que estrangeiros votem nos Estados Unidos.
A aprovação do muro provocou uma forte reação do governo mexicano, que enviou uma nota a Bush pedindo que não sancionasse a lei. O chanceler mexicano, Luis Ernesto Derbez, qualificou a medida do governo americano de 'uma afronta entre as nações'.
O presidente mexicano eleito, Felipe Calderón, que toma posse no dia 1º de dezembro, afirmou que a imigração "não pode ser reduzida por decreto ou por obstáculos físicos".
Especialistas e políticos alertaram que os fundos disponíveis são insuficientes para realizar o projeto do muro, cujo valor vai de US$ 6 bilhões a US$ 8 bilhões.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o muro entre os EUA e México
EUA aprovam muro na fronteira com o México
Publicidade
O presidente George W. Bush assinou nesta quarta-feira (4), na cidade de Scottsdale, Arizona (sudoeste dos Estados Unidos), a lei que autoriza a construção de um muro de 1.200 km na fronteira com o México. O muro ajudará os americanos a prevenirem a entrada de imigrantes ilegais vindos do país vizinho.
Bush também aprovou fundos de US$ 1,2 bilhão para a construção que ajudará, segundo ele, a "prevenir cruzamentos ilegais" na fronteira sul. "É isso que as pessoas neste país querem. Elas desejam saber que estamos modernizando a fronteira para poder protegê-las melhor", acrescentou o presidente.
Os fundos permitirão, segundo o presidente, melhorias na tecnologia disponível para a vigilância na zona da fronteira, adquirindo 'radares de terra' e 'câmaras infravermelhas'. Além da construção do muro, a lei prevê controles ao longo das fronteiras terrestre e marítima, com o emprego de mais agentes e tecnologia.
Congresso
O projeto de lei já havia sido aprovado na última sexta-feira (29) pelo Congresso americano. Foi a única medida que sobreviveu a uma tentativa de realizar uma reforma das leis migratórias americanas.
Reuters |
No Arizona, Bush faz discurso com congressistas após anúncio da construção do muro |
A aprovação do muro provocou uma forte reação do governo mexicano, que enviou uma nota a Bush pedindo que não sancionasse a lei. O chanceler mexicano, Luis Ernesto Derbez, qualificou a medida do governo americano de 'uma afronta entre as nações'.
O presidente mexicano eleito, Felipe Calderón, que toma posse no dia 1º de dezembro, afirmou que a imigração "não pode ser reduzida por decreto ou por obstáculos físicos".
Especialistas e políticos alertaram que os fundos disponíveis são insuficientes para realizar o projeto do muro, cujo valor vai de US$ 6 bilhões a US$ 8 bilhões.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice