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08/10/2006
-
12h18
da Folha Online
Os governos do Japão e da China concordaram que um teste nuclear por parte da Coréia do Norte "não pode ser tolerado" e que o governo norte-coreano tem de voltar incondicionalmente às negociações sobre seu programa nuclear, disse neste domingo o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
Abe disse que ele e o presidente chinês, Hu Jintao, chegaram a um acordo sobre o assunto. "Precisamos evitar uma Coréia do Norte nuclear", disse. "O anúncio do país de um teste nuclear não pode ser tolerado porque é uma grande ameaça à Ásia e à comunidade internacional."
Abe disse ainda que o governo norte-coreano tem de voltar às negociações --que envolvem, além dos três países, a Coréia do Sul, a Rússia e os EUA. O diálogo se encontra estagnado há um ano, no entanto: a Coréia do Norte se recusa a negociar, a menos que o governo americano retire as sanções unilaterais impostas a entidades financeiras norte-coreanas acusadas de lavar dinheiro.
A decisão chinesa pode sinalizar um endurecimento da posição do país quanto ao programa nuclear norte-coreano --a China é uma aliada tradicional da Coréia do Norte. Na semana passada, um porta-voz do Ministério do Exterior chinês pediu ao país vizinho que exercite a calma e moderação necessárias e pediu também a outros países que mantenham as negociações abertas e evitem o acirramento das tensões.
O governo americano disse na semana passada que o mundo consideraria um "ato profundamente provocador" qualquer teste nuclear por parte da Coréia do Norte. O anúncio do teste, sem data ainda para acontecer, foi feito no último dia 3.
Em 2002, o governo norte-coreano retomou as atividades em seu reator nuclear em Yongbyon (cerca de 90 quilômetros ao norte de Pyongyang) e expulsou dois monitores da ONU (Organização das Nações Unidas) do país.
Com agências internacionais
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Entenda o caso dos testes nucleares da Coréia do Norte
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o programa nuclear da Coréia do Norte
Teste nuclear na Coréia do Norte "não será tolerado", dizem Japão e China
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Os governos do Japão e da China concordaram que um teste nuclear por parte da Coréia do Norte "não pode ser tolerado" e que o governo norte-coreano tem de voltar incondicionalmente às negociações sobre seu programa nuclear, disse neste domingo o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
Abe disse que ele e o presidente chinês, Hu Jintao, chegaram a um acordo sobre o assunto. "Precisamos evitar uma Coréia do Norte nuclear", disse. "O anúncio do país de um teste nuclear não pode ser tolerado porque é uma grande ameaça à Ásia e à comunidade internacional."
Abe disse ainda que o governo norte-coreano tem de voltar às negociações --que envolvem, além dos três países, a Coréia do Sul, a Rússia e os EUA. O diálogo se encontra estagnado há um ano, no entanto: a Coréia do Norte se recusa a negociar, a menos que o governo americano retire as sanções unilaterais impostas a entidades financeiras norte-coreanas acusadas de lavar dinheiro.
A decisão chinesa pode sinalizar um endurecimento da posição do país quanto ao programa nuclear norte-coreano --a China é uma aliada tradicional da Coréia do Norte. Na semana passada, um porta-voz do Ministério do Exterior chinês pediu ao país vizinho que exercite a calma e moderação necessárias e pediu também a outros países que mantenham as negociações abertas e evitem o acirramento das tensões.
O governo americano disse na semana passada que o mundo consideraria um "ato profundamente provocador" qualquer teste nuclear por parte da Coréia do Norte. O anúncio do teste, sem data ainda para acontecer, foi feito no último dia 3.
Em 2002, o governo norte-coreano retomou as atividades em seu reator nuclear em Yongbyon (cerca de 90 quilômetros ao norte de Pyongyang) e expulsou dois monitores da ONU (Organização das Nações Unidas) do país.
Com agências internacionais
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