Publicidade
Publicidade
12/10/2006
-
09h24
da Folha Online
A polícia iraquiana encontrou mais 40 corpos nas últimas 24 horas nas ruas da capital Bagdá, elevando a 150 o total de vítima desse tipo de crime desde a ultima segunda-feira (9).
A exemplo das outra vezes, os corpos estavam com mãos e pés amarrados, apresentavam sinais de tortura e marcas de tiros na cabeça.
Desde 22 de fevereiro último, quando houve um ataque a um templo sagrado xiita em Samarra, a violência no Iraque mostra sinais de descontrole. Milhares de xiitas e sunitas morreram nessa crise sectária e nem a coalizão liderada por americanos nem a polícia iraquiana parece ter força para combater esse tipo de violência.
De acordo com novos números do Ministério iraquiano da Saúde, mais de 2.660 civis foram mortos no mês passado --400 a mais que em agosto--, apesar de os EUA e a polícia iraquiana terem intensificado a segurança.
Pistoleiros
Também nesta quinta-feira, pistoleiros vestindo roupas de policias atacaram uma nova rede de TV por satélite, a Shaabiya, matando o presidente da empresa e mais dez pessoas, em Bagdá. Outras 21 pessoas morreram em ataques e explosões por toda a capital.
Após o ataque à rede de TV, que ocorreu às 7h (1h de Brasília), muito sangue podia ser visto no chão do local. A estação foi fundada em julho e trabalhava para conseguir funcionar normalmente após o fim do Ramadã [mês sagrado dos muçulmanos], que termina em duas semanas.
Um diretor da Shaabiya, Hassan Kamil, disse que muitos dos mortos estavam dormindo na hora do ataque e que desconhecia as razões dessa ação tão violenta. "Nós temos boas relações com todas as facções religiosas --sunitas e xiitas-- e nos esforçamos sempre para manter o equilíbrio", afirmou.
Kamil disse também que embora houvesse evidências de que cerca de cem tiros tenham sido disparados, nenhuma janela foi quebrada e ninguém ouviu os tiros, o que leva a crer que os agressores mataram as pessoas à queima-roupa, com pistolas adaptadas com silenciadores.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre corpos encontrados em Bagdá
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Polícia encontra 150 corpos em quatro dias em Bagdá
Publicidade
A polícia iraquiana encontrou mais 40 corpos nas últimas 24 horas nas ruas da capital Bagdá, elevando a 150 o total de vítima desse tipo de crime desde a ultima segunda-feira (9).
A exemplo das outra vezes, os corpos estavam com mãos e pés amarrados, apresentavam sinais de tortura e marcas de tiros na cabeça.
Desde 22 de fevereiro último, quando houve um ataque a um templo sagrado xiita em Samarra, a violência no Iraque mostra sinais de descontrole. Milhares de xiitas e sunitas morreram nessa crise sectária e nem a coalizão liderada por americanos nem a polícia iraquiana parece ter força para combater esse tipo de violência.
De acordo com novos números do Ministério iraquiano da Saúde, mais de 2.660 civis foram mortos no mês passado --400 a mais que em agosto--, apesar de os EUA e a polícia iraquiana terem intensificado a segurança.
Pistoleiros
Também nesta quinta-feira, pistoleiros vestindo roupas de policias atacaram uma nova rede de TV por satélite, a Shaabiya, matando o presidente da empresa e mais dez pessoas, em Bagdá. Outras 21 pessoas morreram em ataques e explosões por toda a capital.
Após o ataque à rede de TV, que ocorreu às 7h (1h de Brasília), muito sangue podia ser visto no chão do local. A estação foi fundada em julho e trabalhava para conseguir funcionar normalmente após o fim do Ramadã [mês sagrado dos muçulmanos], que termina em duas semanas.
Um diretor da Shaabiya, Hassan Kamil, disse que muitos dos mortos estavam dormindo na hora do ataque e que desconhecia as razões dessa ação tão violenta. "Nós temos boas relações com todas as facções religiosas --sunitas e xiitas-- e nos esforçamos sempre para manter o equilíbrio", afirmou.
Kamil disse também que embora houvesse evidências de que cerca de cem tiros tenham sido disparados, nenhuma janela foi quebrada e ninguém ouviu os tiros, o que leva a crer que os agressores mataram as pessoas à queima-roupa, com pistolas adaptadas com silenciadores.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice