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18/10/2006 - 09h38

ONG diz que 2006 é ano mais violento para jornalistas no Iraque

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da Efe, em Paris

Com 48 jornalistas assassinados no Iraque, o ano de 2006 já é o mais violento para os profissionais da comunicação no país desde o início do conflito em 2003, denunciou nesta quarta-feira a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

A RSF contabiliza 123 jornalistas e colaboradores de meios de comunicação mortos no Iraque desde o início da intervenção armada liderada pelos Estados Unidos, além de 51 seqüestrados, dos quais quatro continuam reféns.

"Os jornalistas são atacados com mais freqüência que os políticos iraquianos", que trabalham na denominada 'zona verde', protegida por serviços de segurança privados, afirmou em comunicado a organização de defesa da liberdade de imprensa.

Pelo contrário, os jornalistas iraquianos não têm proteção e "devem trabalhar em meio à população, o que os torna mais vulneráveis aos ataques", lamentou a RSF ao condenar "os assassinatos seletivos de jornalistas iraquianos".

O balanço de jornalistas assassinados aumentou notavelmente na semana passada com o atentado contra os novos escritórios da rede de TV iraquiana Al Chaabiya, que causou a morte de seis jornalistas e cinco guardas, e deixou outros dois profissionais de imprensa em estado crítico, lembra a RSF.

Um jornalista da cadeia Al Iraqiya e outro da emissora de rádio Sawt al-Irak foram baleados enquanto dirigiam seu carro um dia depois do atentado em Bagdá. Outro jornalista da Al Iraqiya foi assassinado no último dia 16 por homens armados, também na capital iraquiana.

No entanto, a RSF destaca a libertação, no último dia 11, de Ali Karim, redator-chefe do semanário "Nabd al-Chabab", cuja família pagou um resgate de US$ 30 mil. Segundo a organização, Karim foi torturado no cativeiro.

A organização reiterou seu pedido às autoridades iraquianas para que garantam condições de segurança para o trabalho dos profissionais dos meios de comunicação.

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