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19/10/2006
-
16h35
da Folha Online
Autoridades colombianas culparam as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) pela explosão de um carro-bomba que deixou 23 pessoas feridas em uma universidade militar de Bogotá na manhã desta quinta-feira (19).
As Farc são a principal guerrilha colombiana. O grupo surgiu durante a década de 60, quando guerrilheiros marxistas dominavam a zona rural. Nos anos 80, eles passaram a se financiar com o dinheiro cobrado de traficantes.
Especula-se que o ataque visava atentar contra a vida de um alto oficial do Exército. "Isso tem que ser coisa das Farc. Não vejo outra alternativa", disse o vice-presidente da Colômbia, Francisco Santos.
A explosão ocorreu no final da manhã na universidade militar Nueva Granada, onde estava sendo realizado um evento com a presença de autoridades estrangeiras e de um dos principais oficiais do Exército, o general Mario Montoya.
Recompensa
Autoridades ofereceram uma recompensa de US$ 400 mil por informações sobre os responsáveis pela explosão de hoje.
"Quando a conferência começou, a explosão ocorreu em um veículo a poucos metros da sala em que estávamos" disse Juan Pablo Corlazzoli, representante do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos na Colômbia. A conferência iria discutir os direitos humanos nas forças armadas do país.
Segundo autoridades, a bomba estava escondida em um Ford Explorer. Veículos que chegam no estacionamento devem passar por dois pontos de checagem de segurança do complexo, uma das mais bem protegidas instituições do país.
Todas as janelas do prédio que ficavam de frente para o estacionamento explodiram e partes de carros foram espalhadas por dezenas de metros.
Montoya
Um dos carros do general Montoya foi destruído pela explosão, aumentando as suspeitas de que o ataque tinha o oficial como alvo. Outros quatro carros ficaram destruídos.
Entre os feridos levados para um hospital próximo, há 12 soldados e guarda-costas e seis estudantes. Quatro tiveram de ser operados, segundo a diretora do hospital militar, Nora Rodriguez.
O ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, disse na cena da explosão que o ataque era um "ato típico de terrorismo". "Estamos investigando que tipo de explosivo foi usado", disse.
O presidente colombiano, Alvaro Uribe, convocou uma reunião de emergência com o prefeito de Bogotá para discutir a segurança na capital.
A Colômbia enfrenta a quinta década de uma guerra civil que contrapõe rebeldes esquerdistas e o governo central.
Com Associated Press
Especial
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Governo acusa as Farc por bomba que feriu 23 em Bogotá
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Autoridades colombianas culparam as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) pela explosão de um carro-bomba que deixou 23 pessoas feridas em uma universidade militar de Bogotá na manhã desta quinta-feira (19).
As Farc são a principal guerrilha colombiana. O grupo surgiu durante a década de 60, quando guerrilheiros marxistas dominavam a zona rural. Nos anos 80, eles passaram a se financiar com o dinheiro cobrado de traficantes.
AP |
Militares checam carros em chamas após explosão de bomba em universidade de Bogotá |
A explosão ocorreu no final da manhã na universidade militar Nueva Granada, onde estava sendo realizado um evento com a presença de autoridades estrangeiras e de um dos principais oficiais do Exército, o general Mario Montoya.
Recompensa
Autoridades ofereceram uma recompensa de US$ 400 mil por informações sobre os responsáveis pela explosão de hoje.
"Quando a conferência começou, a explosão ocorreu em um veículo a poucos metros da sala em que estávamos" disse Juan Pablo Corlazzoli, representante do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos na Colômbia. A conferência iria discutir os direitos humanos nas forças armadas do país.
Segundo autoridades, a bomba estava escondida em um Ford Explorer. Veículos que chegam no estacionamento devem passar por dois pontos de checagem de segurança do complexo, uma das mais bem protegidas instituições do país.
Todas as janelas do prédio que ficavam de frente para o estacionamento explodiram e partes de carros foram espalhadas por dezenas de metros.
Montoya
Um dos carros do general Montoya foi destruído pela explosão, aumentando as suspeitas de que o ataque tinha o oficial como alvo. Outros quatro carros ficaram destruídos.
Entre os feridos levados para um hospital próximo, há 12 soldados e guarda-costas e seis estudantes. Quatro tiveram de ser operados, segundo a diretora do hospital militar, Nora Rodriguez.
O ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, disse na cena da explosão que o ataque era um "ato típico de terrorismo". "Estamos investigando que tipo de explosivo foi usado", disse.
O presidente colombiano, Alvaro Uribe, convocou uma reunião de emergência com o prefeito de Bogotá para discutir a segurança na capital.
A Colômbia enfrenta a quinta década de uma guerra civil que contrapõe rebeldes esquerdistas e o governo central.
Com Associated Press
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