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20/10/2006
-
08h31
da Efe, em Jerusalém
O serviço geral de segurança de Israel decidiu que o assassino do premiê Yitzhak Rabin poderá receber visitas conjugais na prisão, segundo a imprensa local.
O Shin Bet [serviço secreto] determinou que Yigal Amir, que cumpre prisão perpétua pelo assassinato do então chefe do governo, em 1995, "não representa uma ameaça para a segurança pública", e pode exercer o direito de consumar o casamento, celebrado há dois anos.
O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, expressou, no entanto, seu descontentamento com a decisão do Shin Bet. "É incrível que tenham amenizado as restrições ao assassino de Rabin".
Amir se casou secretamente com Larisa Trimbobler em setembro de 2004, abrindo uma polêmica quanto à validade do casamento segundo a lei judaica.
A Corte Suprema de Israel rejeitou, em 2005, um recurso apresentado por Amir contra a decisão de uma corte local de negar seu direito a receber visitas conjugais.
Pouco depois, a Associação para os Direitos Civis em Israel contatou o serviço de prisões de Israel e solicitou que Amir e Trimbobler fossem autorizados a se casar na prisão.
Casamento
Segundo o grupo, "o prisioneiro também tem direito a se casar e os direitos civis estão a favor de Yigal Amir". O assessor jurídico do Estado de Israel ordenou, no início deste ano, ao Ministério do Interior que reconhecesse o casamento de Amir, apesar de não autorizar a realização de uma cerimônia perante um rabino.
Autoridades penitenciárias israelenses se negavam, no entanto, a permitir que Trimbobler visiasse Amir, como parte do programa de visitas conjugais.
Amir assassinou Rabin em 4 de novembro de 1995, durante uma manifestação em apoio ao processo de paz que o então premiê liderava.
Trimbobler, divorciada e mãe de quatro filhos, emigrou da ex-União Soviética a Israel há mais de dez anos. Antes de seu casamento com Amir, ela o visitava na prisão a cada duas semanas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Yitzhak Rabin
Assassino de ex-premiê de Israel receberá visitas conjugais
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O serviço geral de segurança de Israel decidiu que o assassino do premiê Yitzhak Rabin poderá receber visitas conjugais na prisão, segundo a imprensa local.
O Shin Bet [serviço secreto] determinou que Yigal Amir, que cumpre prisão perpétua pelo assassinato do então chefe do governo, em 1995, "não representa uma ameaça para a segurança pública", e pode exercer o direito de consumar o casamento, celebrado há dois anos.
O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, expressou, no entanto, seu descontentamento com a decisão do Shin Bet. "É incrível que tenham amenizado as restrições ao assassino de Rabin".
Amir se casou secretamente com Larisa Trimbobler em setembro de 2004, abrindo uma polêmica quanto à validade do casamento segundo a lei judaica.
A Corte Suprema de Israel rejeitou, em 2005, um recurso apresentado por Amir contra a decisão de uma corte local de negar seu direito a receber visitas conjugais.
Pouco depois, a Associação para os Direitos Civis em Israel contatou o serviço de prisões de Israel e solicitou que Amir e Trimbobler fossem autorizados a se casar na prisão.
Casamento
Segundo o grupo, "o prisioneiro também tem direito a se casar e os direitos civis estão a favor de Yigal Amir". O assessor jurídico do Estado de Israel ordenou, no início deste ano, ao Ministério do Interior que reconhecesse o casamento de Amir, apesar de não autorizar a realização de uma cerimônia perante um rabino.
Autoridades penitenciárias israelenses se negavam, no entanto, a permitir que Trimbobler visiasse Amir, como parte do programa de visitas conjugais.
Amir assassinou Rabin em 4 de novembro de 1995, durante uma manifestação em apoio ao processo de paz que o então premiê liderava.
Trimbobler, divorciada e mãe de quatro filhos, emigrou da ex-União Soviética a Israel há mais de dez anos. Antes de seu casamento com Amir, ela o visitava na prisão a cada duas semanas.
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