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21/10/2006
-
18h32
da France Presse, em Paris
A agressão a dois ginecologistas pelos maridos de pacientes muçulmanas, denunciada como uma manifestação de "fundamentalismo muçulmano", despertou indignações reações na França. No entanto, a direção dos hospitais franceses se negou a confirmar neste sábado se realmente houve uma motivação religiosa no incidente.
O ministro da Saúde, Xavier Bertrand, manifestou "indignação" por causa da agressão a um ginecologista pelo marido de uma paciente em setembro, denunciada no Colégio Nacional de Ginecologistas e Obstetras da França como um exemplo de "fundamentalismo muçulmano".
Por outro lado, o responsável pela Mesquita de Paris, Dalil Bubakeur, presidente do Conselho Francês do Culto Muçulmano (a instância máxima dessa religião no país), declarou à agência "France Presse" que rechaçava uma "talibanização" do Islã na França.
"Em vista das informações de que dispomos agora não podemos afirmar ainda que se trata de um agressão ligada a motivações religiosas ou culturais", acrescentou Bertrand.
O incidente ocorreu no dia 8 de setembro passado, quando um ginecologista de plantão na maternidade de um hospital parisiense admitiu uma mulher grávida e foi "agredido pelo marido que não desejava que sua mulher fosse examinada", segundo informações oficiais.
Esse incidente trouxe à tona outra agressão ocorrida em 2003, na periferia de Paris, em que dois ginecologistas-obstretas, segundo a entidade profissional, "foram agredidos fisicamente e feridos por maridos de pacientes, que afirmaram que médicos homens não devem examinar suas esposas muçulmanas".
Especial
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Agressão de muçulmanos a ginecologistas causa polêmica na França
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A agressão a dois ginecologistas pelos maridos de pacientes muçulmanas, denunciada como uma manifestação de "fundamentalismo muçulmano", despertou indignações reações na França. No entanto, a direção dos hospitais franceses se negou a confirmar neste sábado se realmente houve uma motivação religiosa no incidente.
O ministro da Saúde, Xavier Bertrand, manifestou "indignação" por causa da agressão a um ginecologista pelo marido de uma paciente em setembro, denunciada no Colégio Nacional de Ginecologistas e Obstetras da França como um exemplo de "fundamentalismo muçulmano".
Por outro lado, o responsável pela Mesquita de Paris, Dalil Bubakeur, presidente do Conselho Francês do Culto Muçulmano (a instância máxima dessa religião no país), declarou à agência "France Presse" que rechaçava uma "talibanização" do Islã na França.
"Em vista das informações de que dispomos agora não podemos afirmar ainda que se trata de um agressão ligada a motivações religiosas ou culturais", acrescentou Bertrand.
O incidente ocorreu no dia 8 de setembro passado, quando um ginecologista de plantão na maternidade de um hospital parisiense admitiu uma mulher grávida e foi "agredido pelo marido que não desejava que sua mulher fosse examinada", segundo informações oficiais.
Esse incidente trouxe à tona outra agressão ocorrida em 2003, na periferia de Paris, em que dois ginecologistas-obstretas, segundo a entidade profissional, "foram agredidos fisicamente e feridos por maridos de pacientes, que afirmaram que médicos homens não devem examinar suas esposas muçulmanas".
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