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24/10/2006
-
10h00
da Efe, em Madri
A polícia espanhola desarticulou uma organização dedicada a captar e introduzir na Espanha mulheres paraguaias e brasileiras para se prostituírem, e deteve 33 pessoas.
Fontes policiais informaram que as investigações começaram em maio último por causa de informações recebidas do Brasil, onde operava a infra-estrutura de uma organização dedicada à captação de mulheres para seu envio à Espanha.
As investigações levaram à identificação e localização dos principais responsáveis da rede. Descobriu-se que em diferentes clubes, propriedades da mesma pessoa, trabalhavam mulheres de nacionalidade brasileira e paraguaia.
O principal responsável e gerente dos clubes e sua companheira entravam em contato com outros membros da rede no Paraguai e no Brasil encarregados de captar as mulheres.
Mulheres que tinham trabalhado nos clubes também tentavam levar outras para a Espanha. A organização enviava dinheiro para os captadores para comprar as passagens e tirar o visto de turista para as jovens.
Ao chegarem no país, elas eram levadas de carro aos clubes situados em Renedo de Piélagos, em Cantabria (norte), e em Ponferrada, na Província de León.
Ao chegarem ao local onde ficariam hospedadas, as mulheres eram informadas de que tinham contraído uma dívida de três mil euros (US$ 3.750), quantia que era elevada pelas despesas derivadas do alojamento, que chegavam a 40 euros por dia (US$ 50).
A dívida seria saldada com o dinheiro proveniente da prostituição. Das 28 mulheres detidas, 24 são paraguaias, três brasileiras e uma romena, em situação ilegal na Espanha. Também foram detidos um paraguaio, uma brasileira e três espanhóis, que seriam responsáveis pela rede.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre redes de prostituição
Espanha desmantela rede de prostituição que envolvia brasileiras
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A polícia espanhola desarticulou uma organização dedicada a captar e introduzir na Espanha mulheres paraguaias e brasileiras para se prostituírem, e deteve 33 pessoas.
Fontes policiais informaram que as investigações começaram em maio último por causa de informações recebidas do Brasil, onde operava a infra-estrutura de uma organização dedicada à captação de mulheres para seu envio à Espanha.
As investigações levaram à identificação e localização dos principais responsáveis da rede. Descobriu-se que em diferentes clubes, propriedades da mesma pessoa, trabalhavam mulheres de nacionalidade brasileira e paraguaia.
O principal responsável e gerente dos clubes e sua companheira entravam em contato com outros membros da rede no Paraguai e no Brasil encarregados de captar as mulheres.
Mulheres que tinham trabalhado nos clubes também tentavam levar outras para a Espanha. A organização enviava dinheiro para os captadores para comprar as passagens e tirar o visto de turista para as jovens.
Ao chegarem no país, elas eram levadas de carro aos clubes situados em Renedo de Piélagos, em Cantabria (norte), e em Ponferrada, na Província de León.
Ao chegarem ao local onde ficariam hospedadas, as mulheres eram informadas de que tinham contraído uma dívida de três mil euros (US$ 3.750), quantia que era elevada pelas despesas derivadas do alojamento, que chegavam a 40 euros por dia (US$ 50).
A dívida seria saldada com o dinheiro proveniente da prostituição. Das 28 mulheres detidas, 24 são paraguaias, três brasileiras e uma romena, em situação ilegal na Espanha. Também foram detidos um paraguaio, uma brasileira e três espanhóis, que seriam responsáveis pela rede.
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