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26/10/2006 - 16h26

Rumsfeld promete aumentar orçamento e ajuda para o Iraque

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da Folha Online

Os Estados Unidos vão aumentar o apoio às forças iraquianas no Iraque, afirmou o secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, nesta quinta-feira, dizendo que dar fim à violência no país continua a ser um "enorme desafio" para os EUA.

Fazendo coro ao presidente George W. Bush, Rumsfeld disse que o Departamento de Defesa "não está satisfeito" [com o resultado no Iraque]. "Nós pretendemos aumentar nosso orçamento para a região e a capacidade para obter resultados com mais rapidez", disse.

AP
Donald Rumsfeld, secretário de Defesa dos EUA, diz que dará mais apoio aos EUA
Donald Rumsfeld, secretário de Defesa dos EUA, diz que dará mais apoio ao Iraque
De acordo com o secretário, é preciso parar de exigir um cronograma para o progresso no Iraque, já que é "difícil" prever quando os iraquianos poderão assumir o controle do país.

Rumsfeld vem sendo duramente criticado devido à sua política impopular no conflito do Iraque, que já matou mais de 2.800 soldados americanos e pode causar a perda da maioria republicana no Congresso nas eleições legislativas de 7 de novembro.

A menos de duas semanas das eleições legislativas de 7 de novembro, o Partido Republicano de Bush corre o risco de perder a maioria no Congresso devido ao descontentamento da opinião pública com a política de Bush no Iraque.

Apesar da pressão, Bush afirma que os EUA estão "comprometidos com o Iraque" até que "o trabalho termine". "Estamos pressionando os líderes iraquianos para tomar medidas e salvar seu país. A paciência dos EUA tem limite", disse Bush, em declaração pública feita ontem.

Baixas

Com 96 mortes, outubro marcou o recorde de baixas entre as tropas dos EUA em 12 meses. Em janeiro de 2005, 107 soldados americanos morreram no Iraque. O mês com maior número de mortes desde a invasão foi novembro de 2004, com 137 baixas.

Nesta quarta-feira, o premiê iraquiano, Nouri al Maliki, criticou uma ação militar de forças americanas e iraquianas realizada em Sadr City, bastião da milícia xiita. Segundo ele, o governo iraquiano não foi avisado da ação, que deixou quatro mortos.

Al Maliki também expressou descontentamento com a pressão americana para que o Iraque estabeleça um "cronograma" para a saída das tropas estrangeiras. Segundo ele, a tentativa de impor um cronograma "fere a soberania" do Iraque.

Com a violência sectária causando as mortes de cem pessoas por dia, autoridades americanas pressionam Al Maliki para que ele detenha a ação das milícias xiitas, que têm fortes laços com partidos políticos que fazem parte do governo iraquiano.

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