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31/10/2006
-
16h13
da Folha Online
Ayman al Zawahiri, considerado "braço direito" de Osama bin Laden (chefe da rede terrorista Al Qaeda), visitou a madrassa [escola religiosa] atacada nesta segunda-feira na região tribal de Bajaur, no Paquistão, mas não estava no local no momento do ataque, segundo fontes da segurança paquistanesa.
Cerca de 80 pessoas morreram no ataque. Segundo o governo paquistanês, todas as vítimas eram talebans. Vários outros líderes da Al Qaeda passaram pela escola religiosa, administrada pelo clérigo pró-Taleban Maulana Liaqatullah, que morreu no ataque de ontem.
Entre os militantes que freqüentavam a madrassa na vila de Chenagai village, perto da fronteira com o Afeganistão, era o egípcio Abu Obaida al Misri, apontado como mentor de um plano terroristas para explodir aviões que faziam o trajeto de Londres aos EUA em agosto deste ano.
Segundo autoridades, Al Misri era mentor de Rashid Rauf, muçulmano britânico preso em agosto no Paquistão, acusado de ser uma figura central no plano terrorista. A escola estava sendo vigiada pela segurança desde julho, quando houve uma intensificação de suas atividades.
Em janeiro deste ano, um míssil lançado pela CIA [agência de inteligência americana] foi lançado com o objetivo de atingir Al Zawahiri na vila de Damadola, em Bajaur, perto da fronteira afegã.
O governo paquistanês tentava persuadir líderes tribais a aceitar um acordo de paz no sul e no norte do Waziristão. No entanto, segundo autoridades, Liaqatullah e seu assessor, Maulana Faqir Mohammad, que treinavam membros da Al Qaeda na escola, ignoraram os avisos.
Talebans
Segundo líderes tribais, as vítimas, que tinham entre 15 e 25 anos, eram estudantes. No entanto, o presidente Pervez Musharraf disse, em Islamabad, que todos eram talebans.
"Nós sabemos quem eles eram. Eles estavam fazendo treinamento militar", disse Musharraf.
Mais de 15 mil homens armados protestaram contra o ataque nas ruas de Khar, principal cidade de Bajaur, gritando slogans como "Vida Longa, Osama [Bin Laden]" e "Vida Longa, Mulá Omar".
"Nossa luta continua e, se Deus quiser, o povo irá até o Afeganistão para expulsar as forças americanas e britânicas", disse o clérigo pró-Taleban Maulana Faqir Mohammad a uma multidão.
Segundo fontes da segurança do Paquistão, a operação foi coordenada em conjunto com os EUA e a inteligência paquistanesa. No entanto, o Exército paquistanês negou a informação.
"A operação foi realizada integralmente por nossas forças. Todas as frentes, incluindo a inteligência, eram nossas", disse o major-general Shaukat Sultan.
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Ayman al Zawahiri, considerado "braço direito" de Osama bin Laden (chefe da rede terrorista Al Qaeda), visitou a madrassa [escola religiosa] atacada nesta segunda-feira na região tribal de Bajaur, no Paquistão, mas não estava no local no momento do ataque, segundo fontes da segurança paquistanesa.
Cerca de 80 pessoas morreram no ataque. Segundo o governo paquistanês, todas as vítimas eram talebans. Vários outros líderes da Al Qaeda passaram pela escola religiosa, administrada pelo clérigo pró-Taleban Maulana Liaqatullah, que morreu no ataque de ontem.
Entre os militantes que freqüentavam a madrassa na vila de Chenagai village, perto da fronteira com o Afeganistão, era o egípcio Abu Obaida al Misri, apontado como mentor de um plano terroristas para explodir aviões que faziam o trajeto de Londres aos EUA em agosto deste ano.
Segundo autoridades, Al Misri era mentor de Rashid Rauf, muçulmano britânico preso em agosto no Paquistão, acusado de ser uma figura central no plano terrorista. A escola estava sendo vigiada pela segurança desde julho, quando houve uma intensificação de suas atividades.
Em janeiro deste ano, um míssil lançado pela CIA [agência de inteligência americana] foi lançado com o objetivo de atingir Al Zawahiri na vila de Damadola, em Bajaur, perto da fronteira afegã.
O governo paquistanês tentava persuadir líderes tribais a aceitar um acordo de paz no sul e no norte do Waziristão. No entanto, segundo autoridades, Liaqatullah e seu assessor, Maulana Faqir Mohammad, que treinavam membros da Al Qaeda na escola, ignoraram os avisos.
Talebans
Segundo líderes tribais, as vítimas, que tinham entre 15 e 25 anos, eram estudantes. No entanto, o presidente Pervez Musharraf disse, em Islamabad, que todos eram talebans.
"Nós sabemos quem eles eram. Eles estavam fazendo treinamento militar", disse Musharraf.
Mais de 15 mil homens armados protestaram contra o ataque nas ruas de Khar, principal cidade de Bajaur, gritando slogans como "Vida Longa, Osama [Bin Laden]" e "Vida Longa, Mulá Omar".
"Nossa luta continua e, se Deus quiser, o povo irá até o Afeganistão para expulsar as forças americanas e britânicas", disse o clérigo pró-Taleban Maulana Faqir Mohammad a uma multidão.
Segundo fontes da segurança do Paquistão, a operação foi coordenada em conjunto com os EUA e a inteligência paquistanesa. No entanto, o Exército paquistanês negou a informação.
"A operação foi realizada integralmente por nossas forças. Todas as frentes, incluindo a inteligência, eram nossas", disse o major-general Shaukat Sultan.
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