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05/11/2006 - 21h14

Religioso americano admite que cometeu "imoralidade sexual"

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da Efe, em Washington

O líder cristão evangélico americano Ted Haggard, grande oponente aos casamentos homossexuais, se declarou hoje culpado de "imoralidade sexual", após ter sido acusado de manter relações com um garoto de programa que levou a sua renúncia.

Em carta a sua congregação da Igreja da Nova Vida em Colorado Springs (Colorado), lida hoje por um clérigo durante um serviço religioso, Haggard assegurou que está há muito tempo lutando contra esta "parte repulsiva" de sua vida.

"Sou culpado de imoralidade sexual. Sou um mentiroso. Há uma parte da minha vida que é muito obscura e repulsiva, e estou lutando contra ela por toda a minha vida adulta", confessou.

Haggard tinha apresentado sua renúncia no sábado como líder de sua igreja e da Associação Nacional de Evangélicos --que reúne cerca de 30 milhões de fiéis--, depois que uma investigação interna o considerou culpado de "conduta sexual imoral".

O garoto de programa Mike Jones acusou Haggard de ter pago a ele durante três anos para manter relações sexuais.

Jones assegurou que se sentiu traído após saber que a pessoa que ele conhecia como "Art" era na realidade um importante pastor evangélico que clamava contra o casamento homossexual em suas aparições na televisão.

O reverendo negou as acusações em um primeiro momento, mas depois admitiu que tinha pago a Jones para que lhe desse metanfetaminas --que depois jogou fora sem usá-las, segundo ele-- e lhe fizesse uma massagem em um hotel de Denver (Colorado).

Na carta a sua congregação, Haggard se declara envergonhado por sua conduta e se desculpa com os fiéis, a quem pede para perdoar quem o acusou.

Haggard, de 50 anos, casado e com cinco filhos, uma das figuras mais conhecidas do movimento evangelista nos Estados Unidos, foi incluído pela revista "Time" em sua lista de 25 líderes evangélicos mais influentes e já assessorou a Casa Branca.

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