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07/11/2006
-
16h41
da Folha Online
Ao menos 15 corpos foram encontrados nesta terça-feira em ruas da capital Bagdá e de suas redondezas, tornando visível mais uma vez o nível de fragilidade da Defesa iraquiana.
Todos os corpos, a exemplo dos milhares já encontrados desde fevereiro último, quando eclodiu a violência sectária no país, possuíam marcas de tortura e de tiros na cabeça.
Esquadrões da morte [xiitas e sunitas] são acusados de levar a cabo várias chacinas. Milhares de mortes foram registradas no país após o ataque contra uma mesquita xiita em Samarra, em 22 de fevereiro.
A descoberta desses corpos ocorre no mesmo dia em que autoridades iraquianas suspenderam hoje o toque de recolher imposto nas primeiras horas do domingo (5) passado em Bagdá e em três Províncias iraquianas de maioria árabe sunita, por conta do anúncio da sentença do ditador iraquiano Saddam Hussein, condenado à forca. Hoje, Saddam voltou ao tribunal para responder a outra acusação: genocídio contra curdos.
Tortura
Ainda nesta terça-feira, o Ministério do Interior iraquiano acusou formalmente 50 policiais por tortura. Os nomes dos acusados não foram divulgados, mas o porta-voz Abdel Karim Khalaf disse que o grupo foi punido administrativamente e deve enfrentar acusações formais. "Todos serão levados à Justiça, que decidirá a respeito de seu destino", disse Khalaf.
Segundo ele, os episódios de tortura ocorreram em uma prisão ao leste de Bagdá. O porta-voz se recusou a fornecer mais detalhes a respeito dos abusos ou sobre a pena prevista.
Também nesta terça-feira, o Exército dos EUA anunciou que um soldado foi morto ontem em Bagdá após a explosão de uma bomba deixada em uma estrada --elevando a 19 o total de militares americanos mortos no Iraque neste mês. Desde o início da invasão ao Iraque, em 2003, as baixas dos EUA naquele país já ultrapassam 2.830.
Um soldado britânico também morreu em um ataque a uma base militar em Basra (sul) nesta terça-feira.
Com agências internacionais
Especial
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Leia o que já foi publicado sobre tortura no Iraque
Polícia encontra corpos em Bagdá; acusação de tortura afeta prisão
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Ao menos 15 corpos foram encontrados nesta terça-feira em ruas da capital Bagdá e de suas redondezas, tornando visível mais uma vez o nível de fragilidade da Defesa iraquiana.
Todos os corpos, a exemplo dos milhares já encontrados desde fevereiro último, quando eclodiu a violência sectária no país, possuíam marcas de tortura e de tiros na cabeça.
AP |
Casal protesta contra Guerra do Iraque, em Wisconsin; polícia encontra corpos em Bagdá |
A descoberta desses corpos ocorre no mesmo dia em que autoridades iraquianas suspenderam hoje o toque de recolher imposto nas primeiras horas do domingo (5) passado em Bagdá e em três Províncias iraquianas de maioria árabe sunita, por conta do anúncio da sentença do ditador iraquiano Saddam Hussein, condenado à forca. Hoje, Saddam voltou ao tribunal para responder a outra acusação: genocídio contra curdos.
Tortura
Ainda nesta terça-feira, o Ministério do Interior iraquiano acusou formalmente 50 policiais por tortura. Os nomes dos acusados não foram divulgados, mas o porta-voz Abdel Karim Khalaf disse que o grupo foi punido administrativamente e deve enfrentar acusações formais. "Todos serão levados à Justiça, que decidirá a respeito de seu destino", disse Khalaf.
Khalid Mohammed/AP |
Homens choram após polícia encontrar 15 corpos em Bagdá; violência sectária continua |
Também nesta terça-feira, o Exército dos EUA anunciou que um soldado foi morto ontem em Bagdá após a explosão de uma bomba deixada em uma estrada --elevando a 19 o total de militares americanos mortos no Iraque neste mês. Desde o início da invasão ao Iraque, em 2003, as baixas dos EUA naquele país já ultrapassam 2.830.
Um soldado britânico também morreu em um ataque a uma base militar em Basra (sul) nesta terça-feira.
Com agências internacionais
Especial
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