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07/11/2006
-
18h33
da Folha Online
Manifestantes encapuzados incendiaram, durante a madrugada desta terça-feira, uma lanchonete da rede norte-americana Burger King, em meio a uma das barricadas promovidas pela Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO) nessa cidade colonial do sul do México.
Apesar da violência, o governo federal do país afirma que Oaxaca poderá receber turistas assim que for normalizada a situação do Estado --centro de uma crise política e social há mais de cinco meses.
O diretor do Corpo de Bombeiros de Oaxaca, Manuel Maza, informou que às 0h30 locais (4h30 pelo horário de Brasília) começou o incêndio na lanchonete do Burger King, que se encontra nas proximidades da Universidade Autônoma Benito Juarez, sede central da APPO.
A Assembléia Popular é uma aliança de centros de organizações civis que há cinco meses estão exigindo a renúncia do governador do estado, Ulises Ruiz, acusado de ser o responsável pela repressão contra as mobilizações sociais.
O diretor dos bombeiros disse que quando os oficiais chegaram ao local perceberam que as "pessoas encapuzadas lançavam coquetéis molotov no interior" do restaurante. Os bombeiros não conseguiram atuar de maneira imediata, já que os agressores ainda estavam no local e existia o risco de serem atacados, disse.
Mais de 60% do restaurante ficou queimado, principalmente as áreas com brinquedos, mesas e o balcão de atendimento.
Crise
Os conflitos em Oaxaca tiveram início há cinco meses, quando professores entraram em greve por reajustes salariais. A situação fugiu ao controle quando o governador enviou policiais para deter manifestações pacíficas, provocando a adesão de outros grupos à greve e a escalada de violência.
O impasse havia aparentemente chegado ao fim na semana passada. Os professores decidiram retornar às aulas na última segunda-feira (30), após receber um aumento em seus salários, mas milhares de manifestantes recusavam-se a deixar as ruas, exigindo a renúncia do governador. Ele é acusado de fraudar a eleição local de 2004 e comandar o Estado com "mão-de-ferro".
Com Ansa
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Oaxaca
Leia o que já foi publicado sobre incêndios
Leia o que já foi publicado sobre o Burger King
Manifestantes mexicanos colocam fogo em Burger King de Oaxaca
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Manifestantes encapuzados incendiaram, durante a madrugada desta terça-feira, uma lanchonete da rede norte-americana Burger King, em meio a uma das barricadas promovidas pela Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO) nessa cidade colonial do sul do México.
Apesar da violência, o governo federal do país afirma que Oaxaca poderá receber turistas assim que for normalizada a situação do Estado --centro de uma crise política e social há mais de cinco meses.
O diretor do Corpo de Bombeiros de Oaxaca, Manuel Maza, informou que às 0h30 locais (4h30 pelo horário de Brasília) começou o incêndio na lanchonete do Burger King, que se encontra nas proximidades da Universidade Autônoma Benito Juarez, sede central da APPO.
A Assembléia Popular é uma aliança de centros de organizações civis que há cinco meses estão exigindo a renúncia do governador do estado, Ulises Ruiz, acusado de ser o responsável pela repressão contra as mobilizações sociais.
O diretor dos bombeiros disse que quando os oficiais chegaram ao local perceberam que as "pessoas encapuzadas lançavam coquetéis molotov no interior" do restaurante. Os bombeiros não conseguiram atuar de maneira imediata, já que os agressores ainda estavam no local e existia o risco de serem atacados, disse.
Mais de 60% do restaurante ficou queimado, principalmente as áreas com brinquedos, mesas e o balcão de atendimento.
Crise
Os conflitos em Oaxaca tiveram início há cinco meses, quando professores entraram em greve por reajustes salariais. A situação fugiu ao controle quando o governador enviou policiais para deter manifestações pacíficas, provocando a adesão de outros grupos à greve e a escalada de violência.
O impasse havia aparentemente chegado ao fim na semana passada. Os professores decidiram retornar às aulas na última segunda-feira (30), após receber um aumento em seus salários, mas milhares de manifestantes recusavam-se a deixar as ruas, exigindo a renúncia do governador. Ele é acusado de fraudar a eleição local de 2004 e comandar o Estado com "mão-de-ferro".
Com Ansa
Especial
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