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08/11/2006
-
08h58
da Folha Online
Tropas israelenses bombardearam uma área residencial da cidade de Beit Hanun, no norte da faixa de Gaza, nesta quarta-feira, matando ao menos 18 palestinos --entre eles, oito crianças e uma mulher. Segundo o jornal "Haaretz", 11 das vítimas eram membros da mesma família.
De acordo com Khaled Radi, ministro palestino da Saúde, todos os mortos eram civis. Segundo testemunhas, as vítimas dormiam quando o bombardeio de cerca de 15 minutos as atingiu.
Segundo Radi, outras 40 pessoas ficaram feridas --todas civis. Quatro hospitais de Gaza atendem os feridos. O porta-voz de governo de Israel, Miri Eisen, lamentou as mortes, dizendo à rede de TV CNN que Israel "não pretendia atingir deliberadamente alvos civis".
Ao menos sete casas de Beit Hanun foram atingidas, segundo testemunhas. "Foi a coisa mais triste que já vi", afirmou Attaf Hamad, 22. "Eu vi pessoas saindo de uma casa cobertas de sangue. Comecei a gritar para acordar os vizinhos", afirmou.
"Estávamos todos dormindo e acordamos com mísseis atingindo a casa do meu tio. As janelas de nossas casas foram arrancadas", disse Asma al Athamna, 14, que sofreu ferimentos leves.
"Nós saímos correndo, mas fomos atingidos do lado de fora. Mísseis mataram minha mãe e minha irmã e me feriram", acrescentou.
Investigação
O Exército israelense confirmou o lançamento de 12 mísseis contra um local de onde supostamente eram lançados foguetes Qassam, que ficaria a 500 metros das casas atingidas.
O ministro da Defesa, Amir Peretz, pediu que o general Meir Kalifi conduza uma investigação a respeito do bombardeio. Kalifi liderou os trabalhos a respeito das mortes de sete membros da mesma família em uma praia de Gaza em junho último, após outro ataque israelense.
Pouco depois do ataque, Peretz ordenou que o Exército suspenda os ataques a Gaza.
"O Ministério da Defesa ordenou a suspensão dos bombardeios a Gaza enquanto a investigação deste incidente estiver em curso", disse um porta-voz ministerial.
Operação
O incidente ocorre um dia depois que o Exército de Israel deu fim à ofensiva de uma semana em Gaza, que matou 57 pessoas.
Israel reduziu os bombardeios à região nos últimos meses, mas manteve ataques esporádicos.
Após o ataque, um porta-voz do Hamas pediu que as facções palestinas intensifiquem os ataques terroristas contra Israel.
Cisjordânia
Na Cisjordânia, o Exército israelense armou uma emboscada para um grupo de extremistas palestinos na cidade de Jenin, matando quatro deles, segundo fontes da segurança palestina.
Um civil de 30 anos que subira no telhado para olhar a ação foi atingido por disparos e morreu.
Na emboscada, quatro comandantes locais das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, braço armado do Fatah, andavam pelas ruas de Kfar Yamoun quando foram surpreendidos por soldados de Israel. Houve troca de tiros e os quatro extremistas foram mortos pelas tropas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre ações de Israel em Gaza
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Ataque israelense mata 18 civis palestinos no norte de Gaza
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Tropas israelenses bombardearam uma área residencial da cidade de Beit Hanun, no norte da faixa de Gaza, nesta quarta-feira, matando ao menos 18 palestinos --entre eles, oito crianças e uma mulher. Segundo o jornal "Haaretz", 11 das vítimas eram membros da mesma família.
De acordo com Khaled Radi, ministro palestino da Saúde, todos os mortos eram civis. Segundo testemunhas, as vítimas dormiam quando o bombardeio de cerca de 15 minutos as atingiu.
Segundo Radi, outras 40 pessoas ficaram feridas --todas civis. Quatro hospitais de Gaza atendem os feridos. O porta-voz de governo de Israel, Miri Eisen, lamentou as mortes, dizendo à rede de TV CNN que Israel "não pretendia atingir deliberadamente alvos civis".
AP |
Palestino passa por buraco aberto após ataque de Israel em Gaza, que matou 19 pessoas |
"Estávamos todos dormindo e acordamos com mísseis atingindo a casa do meu tio. As janelas de nossas casas foram arrancadas", disse Asma al Athamna, 14, que sofreu ferimentos leves.
"Nós saímos correndo, mas fomos atingidos do lado de fora. Mísseis mataram minha mãe e minha irmã e me feriram", acrescentou.
Investigação
O Exército israelense confirmou o lançamento de 12 mísseis contra um local de onde supostamente eram lançados foguetes Qassam, que ficaria a 500 metros das casas atingidas.
O ministro da Defesa, Amir Peretz, pediu que o general Meir Kalifi conduza uma investigação a respeito do bombardeio. Kalifi liderou os trabalhos a respeito das mortes de sete membros da mesma família em uma praia de Gaza em junho último, após outro ataque israelense.
Pouco depois do ataque, Peretz ordenou que o Exército suspenda os ataques a Gaza.
"O Ministério da Defesa ordenou a suspensão dos bombardeios a Gaza enquanto a investigação deste incidente estiver em curso", disse um porta-voz ministerial.
Operação
O incidente ocorre um dia depois que o Exército de Israel deu fim à ofensiva de uma semana em Gaza, que matou 57 pessoas.
Israel reduziu os bombardeios à região nos últimos meses, mas manteve ataques esporádicos.
Após o ataque, um porta-voz do Hamas pediu que as facções palestinas intensifiquem os ataques terroristas contra Israel.
Cisjordânia
Na Cisjordânia, o Exército israelense armou uma emboscada para um grupo de extremistas palestinos na cidade de Jenin, matando quatro deles, segundo fontes da segurança palestina.
Um civil de 30 anos que subira no telhado para olhar a ação foi atingido por disparos e morreu.
Na emboscada, quatro comandantes locais das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, braço armado do Fatah, andavam pelas ruas de Kfar Yamoun quando foram surpreendidos por soldados de Israel. Houve troca de tiros e os quatro extremistas foram mortos pelas tropas.
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