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08/11/2006
-
10h37
da Efe, em Jerusalém
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) solicitou uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU após os ataques israelenses em Gaza e na Cisjordânia, que deixaram ao menos 24 mortos e 40 feridos, enquanto o Exército de Israel disse que irá manter as operações.
O número de mortos no bombardeio israelense contra Beit Hanun, no norte da faixa de Gaza, subiu para 19, sendo a maioria mulheres e crianças, informaram fontes médicas palestinas.
Segundo informações de fontes de saúde palestinas, oito crianças e quatro mulheres morreram em conseqüência do ataque israelense. Entre os mortos, há 11 membros de uma mesma família.
O porta-voz do Ministério da Saúde palestino, Khaled Radi, disse que todos os mortos hoje em Gaza são civis e que ao menos 40 feridos foram internados em quatro hospitais da região.
No norte da Cisjordânia, cinco palestinos --quatro extremistas e um civil-- morreram nesta madrugada durante uma operação do Exército israelense na aldeia de Yamun.
Após os ataques, o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro, Ismail Haniyeh, pediram uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU para "acabar com o massacre, determinar responsabilidades e impor um severo castigo a Israel".
Haniyeh, líder do Hamas, decidiu suspender as atuais negociações para a formação de um Governo de união nacional, enquanto o ministro da Defesa israelense, Amir Peretz, ordenou a suspensão da ação militar até que o ocorrido seja esclarecido.
Ação militar
O porta-voz do governo israelense David Baker afirmou que o Exército manterá as operações em Gaza, que têm o objetivo de "proteger seus cidadãos" contra os foguetes lançados pelas milícias palestinas, apesar da tragédia de hoje.
"Faremos o que for necessário para proteger nossos cidadãos", acrescentou Bake, enquanto a ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, pediu desculpas e assegurou que "Israel não tem intenção de machucar inocentes".
O porta-voz do governo da ANP, Ghazi Hamad, do Hamas, afirmou hoje que Israel deve ser "riscado da face da terra" e acusou o Executivo israelense de ser constituído por um "grupo de criminosos".
Hamas reivindicou a expulsão de Israel da ONU por considerar que se trata de um "Estado brutal e animal" e anunciou que serão lançados "mísseis contra Israel e mártires entrarão dentro do território inimigo para sacrificar suas vidas".
"Todos os nossos mártires estão esperando. A vingança está para chegar", disse Nizar Rayyan, líder do Hamas no norte de Gaza.
Ameaça
O Jihad Islâmico ameaçou uma represália anunciando que "os mártires estão a caminho e a resposta não demorará. Chegou a hora do castigo e da vingança".
Em Israel, a organização pacifista "Paz Agora" afirmou que o governo de Ehud Olmert, e do ministro da Defesa, Amir Peretz, se tornou um Executivo "com sangue nas mãos".
Em comunicado, o grupo afirma que os ataques de hoje "representam uma quebra moral, tanto militar como política, e com isso fazem o jogo dos extremistas da sociedade palestina. Ao invés de chegar a uma solução política, o Estado decidiu matar sem nenhum propósito".
O governo palestino, que decretou três dias de luto, anunciou que os "escritórios do governo e da Presidência trabalham em conjunto para coordenar esforços e ativar os esforços regionais e internacionais para impedir os massacres cometidos por Israel contra o povo palestino".
Especial
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ANP quer intervenção da ONU; Israel diz que ações serão mantidas
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A Autoridade Nacional Palestina (ANP) solicitou uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU após os ataques israelenses em Gaza e na Cisjordânia, que deixaram ao menos 24 mortos e 40 feridos, enquanto o Exército de Israel disse que irá manter as operações.
O número de mortos no bombardeio israelense contra Beit Hanun, no norte da faixa de Gaza, subiu para 19, sendo a maioria mulheres e crianças, informaram fontes médicas palestinas.
Segundo informações de fontes de saúde palestinas, oito crianças e quatro mulheres morreram em conseqüência do ataque israelense. Entre os mortos, há 11 membros de uma mesma família.
O porta-voz do Ministério da Saúde palestino, Khaled Radi, disse que todos os mortos hoje em Gaza são civis e que ao menos 40 feridos foram internados em quatro hospitais da região.
No norte da Cisjordânia, cinco palestinos --quatro extremistas e um civil-- morreram nesta madrugada durante uma operação do Exército israelense na aldeia de Yamun.
Após os ataques, o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro, Ismail Haniyeh, pediram uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU para "acabar com o massacre, determinar responsabilidades e impor um severo castigo a Israel".
Haniyeh, líder do Hamas, decidiu suspender as atuais negociações para a formação de um Governo de união nacional, enquanto o ministro da Defesa israelense, Amir Peretz, ordenou a suspensão da ação militar até que o ocorrido seja esclarecido.
Ação militar
O porta-voz do governo israelense David Baker afirmou que o Exército manterá as operações em Gaza, que têm o objetivo de "proteger seus cidadãos" contra os foguetes lançados pelas milícias palestinas, apesar da tragédia de hoje.
"Faremos o que for necessário para proteger nossos cidadãos", acrescentou Bake, enquanto a ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, pediu desculpas e assegurou que "Israel não tem intenção de machucar inocentes".
O porta-voz do governo da ANP, Ghazi Hamad, do Hamas, afirmou hoje que Israel deve ser "riscado da face da terra" e acusou o Executivo israelense de ser constituído por um "grupo de criminosos".
Hamas reivindicou a expulsão de Israel da ONU por considerar que se trata de um "Estado brutal e animal" e anunciou que serão lançados "mísseis contra Israel e mártires entrarão dentro do território inimigo para sacrificar suas vidas".
"Todos os nossos mártires estão esperando. A vingança está para chegar", disse Nizar Rayyan, líder do Hamas no norte de Gaza.
Ameaça
O Jihad Islâmico ameaçou uma represália anunciando que "os mártires estão a caminho e a resposta não demorará. Chegou a hora do castigo e da vingança".
Em Israel, a organização pacifista "Paz Agora" afirmou que o governo de Ehud Olmert, e do ministro da Defesa, Amir Peretz, se tornou um Executivo "com sangue nas mãos".
Em comunicado, o grupo afirma que os ataques de hoje "representam uma quebra moral, tanto militar como política, e com isso fazem o jogo dos extremistas da sociedade palestina. Ao invés de chegar a uma solução política, o Estado decidiu matar sem nenhum propósito".
O governo palestino, que decretou três dias de luto, anunciou que os "escritórios do governo e da Presidência trabalham em conjunto para coordenar esforços e ativar os esforços regionais e internacionais para impedir os massacres cometidos por Israel contra o povo palestino".
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