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09/11/2006 - 16h09

Após ameaças, líderes pedem ajuda à Igreja Católica no México

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da Folha Online

Líderes da Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (Appo), que exigem a renúncia do governador deste Estado mexicano, reuniram-se nesta quarta-feira com o arcebispo da Arquediocese de Oaxaca para pedir refúgio político à Igreja Católica. Eles afirmam que têm recebido ameaças e temem agressões.

A Appo surgiu em junho de 2006 para apoiar uma greve de professores no Estado e exigir a renúncia do governador Ulises Ruiz, que eles consideram "repressor".

Segundo Flavio Sosa, um dos líderes da Appo, a assembléia decidiu solicitar o uso das instalações da igreja para fazer reuniões e prosseguir a realização das atividades, "que são legais, pacíficas e buscam uma solução para o conflito".

"Não somos delinqüentes, convocamos o povo de Oaxaca a manifestar-se pacificamente, conduzimos a luta por uma causa legal, e temos recebido ameaças constantes", disse Sosa.

Os conflitos em Oaxaca tiveram início há cinco meses, quando professores entraram em greve por reajustes salariais. A situação fugiu ao controle após Ruiz enviar policiais para deter manifestações pacíficas, provocando a adesão de outros grupos à greve e a escalada de violência. Desde então, ao menos 11 pessoas morreram em conseqüência dos conflitos.

No dia 30 de outubro, a crise parecia ter chegado ao fim após os professores receberem aumento de salário e concordarem em voltar às aulas. Porém milhares de manifestantes decidiram continuar os protestos até que o governador renuncie.

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