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09/11/2006
-
18h18
da Folha Online
A Jordânia relembrou, nesta quinta-feira, o primeiro aniversário dos ataques terroristas ocorridos em Amman e atribuidos à Al Qaeda. A série de atentados, considerada um dos piores da memória recente, foi realizada simultaneamente em três hotéis pertencentes a redes internacionais e deixou 60 mortos --na maioria, mulheres e crianças.
Durante todo o dia, as cores da bandeira do país podiam ser vistas na capital, ao lado de faixas com os dizeres "Somos todos pela Jordânia".
O rei do país, Abdullah 2º, chamou a atenção para a responsabilidade de todas as nações no combate ao terrorismo durante cerimônia organizada pelo governo. "Esse crime odioso confirma que o combate ao terrorismo e os terroristas são responsabilidade de todos".
O porta-voz do governo jordaniano, Nassr Judeh, disse que "as trágicas bombas de Amman são relembradas com profunda tristeza, mas também com renovada determinação para levar todos os terroristas à Justiça".
Em visita a familiares das vítimas, a rainha Rania declarou pesar pela situação e acrescentou: "Quanto mais juntos estivermos, mais fortes ficaremos". Eles fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. O gesto foi repetido também nas escolas de todo o país.
Superação
A população ainda está tentanto superar o episódio, que ficou conhecido como o 11 de setembro jordaniano. Para ajudar na tarefa,o governo organizou oito casamentos de deficientes-físicos em dois dos hotéis onde ocorreram os atentados.
A maioria das pessoas que morreram durante os ataques estava numa cerimônia de casamento do hotel Radisson SAS. Na ocasião, um homem-bomba iraquiano explodiu no salão de festas, matando 17 convidados do casamento. A esposa dele, Iraqi Sajida al-Rishawi, 35, foi condenada à morte no dia 21 de setembro. Cinco outros iraquianos e um jordaniano também foram condenados, mas este último permanece solto.
Medidas
Após os atentados, o governo reforçou a segurança em hotéis e destinações turísticas.
Recentemente, o governo tentou adotar uma nova lei anti-terrorismo, que permitiria a detenção de suspeitos por tempo indefinido. No entanto, ativista protestaram, com medo de que a lei infringisse os direitos humanos.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre atentados na Jordânia
Leia o que já foi publicado sobre terrorismo
Jordânia relembra atentados que deixaram 60 mortos em hotéis
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A Jordânia relembrou, nesta quinta-feira, o primeiro aniversário dos ataques terroristas ocorridos em Amman e atribuidos à Al Qaeda. A série de atentados, considerada um dos piores da memória recente, foi realizada simultaneamente em três hotéis pertencentes a redes internacionais e deixou 60 mortos --na maioria, mulheres e crianças.
Durante todo o dia, as cores da bandeira do país podiam ser vistas na capital, ao lado de faixas com os dizeres "Somos todos pela Jordânia".
O rei do país, Abdullah 2º, chamou a atenção para a responsabilidade de todas as nações no combate ao terrorismo durante cerimônia organizada pelo governo. "Esse crime odioso confirma que o combate ao terrorismo e os terroristas são responsabilidade de todos".
O porta-voz do governo jordaniano, Nassr Judeh, disse que "as trágicas bombas de Amman são relembradas com profunda tristeza, mas também com renovada determinação para levar todos os terroristas à Justiça".
Em visita a familiares das vítimas, a rainha Rania declarou pesar pela situação e acrescentou: "Quanto mais juntos estivermos, mais fortes ficaremos". Eles fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. O gesto foi repetido também nas escolas de todo o país.
Superação
A população ainda está tentanto superar o episódio, que ficou conhecido como o 11 de setembro jordaniano. Para ajudar na tarefa,o governo organizou oito casamentos de deficientes-físicos em dois dos hotéis onde ocorreram os atentados.
A maioria das pessoas que morreram durante os ataques estava numa cerimônia de casamento do hotel Radisson SAS. Na ocasião, um homem-bomba iraquiano explodiu no salão de festas, matando 17 convidados do casamento. A esposa dele, Iraqi Sajida al-Rishawi, 35, foi condenada à morte no dia 21 de setembro. Cinco outros iraquianos e um jordaniano também foram condenados, mas este último permanece solto.
Medidas
Após os atentados, o governo reforçou a segurança em hotéis e destinações turísticas.
Recentemente, o governo tentou adotar uma nova lei anti-terrorismo, que permitiria a detenção de suspeitos por tempo indefinido. No entanto, ativista protestaram, com medo de que a lei infringisse os direitos humanos.
Com agências internacionais
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