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13/11/2006
-
15h18
da Folha Online
Em meio à pressão para redefinir sua política no Iraque, o presidente americano, George W. Bush, e autoridades da segurança se reúnem nesta segunda-feira para traçar uma nova estratégia para o conflito.
A rapidez da organização da reunião é mais um sinal da renovada pressão que sofre o governo Bush para mudar os rumos da ação americana no país árabe, após a derrota republicana nas eleições legislativas da última terça-feira (7).
A comissão bipartidária, encabeçada pelo ex-secretário de Estado James A. Baker e pelo ex-congressista democrata Lee Hamilton, deve apresentar antes do final de 2006 suas recomendações para uma nova estratégia para a guerra.
As conclusões da comissão de estudo para o Iraque, formado por iniciativa do Congresso para avaliar a situação no país, são alvo de grande expectativas nos EUA devido à persistência da violência e à ausência de perspectiva para a paz e a retirada das tropas americanas.
Bush prometeu levar em consideração as conclusões a que chegarem na reunião.
As propostas deverão ser divulgadas nas próximas semanas, segundo a Casa Branca.
Da reunião, também participarão o vice-presidente, Dick Cheney, e o conselheiro nacional de segurança, Stephen Hadley. O grupo se reunirá também com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, com o secretário de Defesa Donald Rumsfeld --que renunciou ao posto na última quarta-feira (8)-- e com o embaixador dos EUA no Iraque, Zalmay Khalilzad.
Pressão
Após vencerem as eleições legislativas dos Estados Unidos na última terça-feira (7), os democratas esperam apenas o início do ano legislativo de 2007 para tomarem oficialmente o controle do congresso, mas desde já negociam com o presidente George W. Bush a aprovação de uma série de mudanças nos rumos do país.
"A primeira prioridade é mudar a direção das políticas para o Iraque", disse ontem o senador Carl Levin, democrata do Estado de Michigan que deverá ser o presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado e apóia um prazo de até seis meses para o início da retirada das tropas americanas no Iraque.
Enquanto isso, Bush insiste que as tropas não deixarão o Iraque até que as forças locais estejam prontas para tomar as rédeas da segurança do país.
Responsabilidade
O conflito no Iraque foi apontado por especialistas como o principal motivo para o fracasso do partido de Bush nas eleições, ao lado dos repetidos escândalos de corrupção envolvendo legisladores republicanos.
No entanto, o presidente disse ainda que é responsabilidade dos EUA dar apoio aos 152 mil soldados americanos no Iraque --uma aparente mensagem aos democratas que defendem o corte dos recursos enviados à missão no país.
"Qualquer partido tem a responsabilidade de garantir que as tropas tenham os recursos e o apoio necessário para sua missão no Iraque", disse Bush.
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Em meio à pressão para redefinir sua política no Iraque, o presidente americano, George W. Bush, e autoridades da segurança se reúnem nesta segunda-feira para traçar uma nova estratégia para o conflito.
A rapidez da organização da reunião é mais um sinal da renovada pressão que sofre o governo Bush para mudar os rumos da ação americana no país árabe, após a derrota republicana nas eleições legislativas da última terça-feira (7).
A comissão bipartidária, encabeçada pelo ex-secretário de Estado James A. Baker e pelo ex-congressista democrata Lee Hamilton, deve apresentar antes do final de 2006 suas recomendações para uma nova estratégia para a guerra.
11.nov.2006/Efe |
O presidente americano, George W.Bush, discute situação no Iraque |
Bush prometeu levar em consideração as conclusões a que chegarem na reunião.
As propostas deverão ser divulgadas nas próximas semanas, segundo a Casa Branca.
Da reunião, também participarão o vice-presidente, Dick Cheney, e o conselheiro nacional de segurança, Stephen Hadley. O grupo se reunirá também com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, com o secretário de Defesa Donald Rumsfeld --que renunciou ao posto na última quarta-feira (8)-- e com o embaixador dos EUA no Iraque, Zalmay Khalilzad.
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Após vencerem as eleições legislativas dos Estados Unidos na última terça-feira (7), os democratas esperam apenas o início do ano legislativo de 2007 para tomarem oficialmente o controle do congresso, mas desde já negociam com o presidente George W. Bush a aprovação de uma série de mudanças nos rumos do país.
"A primeira prioridade é mudar a direção das políticas para o Iraque", disse ontem o senador Carl Levin, democrata do Estado de Michigan que deverá ser o presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado e apóia um prazo de até seis meses para o início da retirada das tropas americanas no Iraque.
Enquanto isso, Bush insiste que as tropas não deixarão o Iraque até que as forças locais estejam prontas para tomar as rédeas da segurança do país.
Responsabilidade
O conflito no Iraque foi apontado por especialistas como o principal motivo para o fracasso do partido de Bush nas eleições, ao lado dos repetidos escândalos de corrupção envolvendo legisladores republicanos.
No entanto, o presidente disse ainda que é responsabilidade dos EUA dar apoio aos 152 mil soldados americanos no Iraque --uma aparente mensagem aos democratas que defendem o corte dos recursos enviados à missão no país.
"Qualquer partido tem a responsabilidade de garantir que as tropas tenham os recursos e o apoio necessário para sua missão no Iraque", disse Bush.
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