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16/11/2006
-
01h59
da Efe, em Cingapura
A descoberta de que há traços de plutônio em usinas no Irã é "preocupante", afirmou nesta quinta-feira o conselheiro de Segurança da Casa Branca, Stephen Hadley, que acompanha o presidente dos EUA, George W. Bush, numa visita a Cingapura.
Em declarações aos jornalistas que acompanham o presidente em Cingapura, Hadley afirmou que o Irã, "apesar do que diz, não tem um programa nuclear civil, e sim algo muito mais sinistro".
Nesta semana, os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) detectaram traços de plutônio no Irã.
"O problema é que, como mostra o relatório da AIEA, há muitas suspeitas de um programa de armamento nuclear", acrescentou Hadley.
Os EUA tentam aprovar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que imponha sanções contra o regime iraniano, que se recusa a abandonar o seu programa nuclear.
Teerã afirma que o programa tem fins pacíficos, mas Washington defende que os objetivos são militares. Até o momento, Pequim e Moscou resistem a aprovar a resolução.
Iraque
O conselheiro de Segurança Nacional também disse que o presidente George W. Bush encomendou a diversos departamentos do governo uma série de revisões sobre a estratégia no Iraque, que depois serão unificadas num relatório interno.
Segundo Hadley, "há muitas semanas está sendo elaborada uma série de revisões, de modo discreto".
Entre os órgãos encarregados das revisões estão a Junta de Chefes de Estado-Maior, o Departamento de Estado e o Conselho de Segurança Nacional.
Segundo Hadley, Bush acredita que "chegou o momento de unificar e integrar as avaliações, de modo a começar a fazer uma idéia do caminho a seguir no Iraque".
A reavaliação interna é paralela à do Grupo de Estudo sobre o Iraque, uma comissão de analistas dos partidos Democrata e Republicano encarregada de recomendar a estratégia a ser adotada no país.
O Grupo de Estudo, chefiado pelo ex-secretário de Estado James Baker, deve apresentar o seu relatório definitivo ainda este ano.
Para a Casa Branca, as avaliações são complementares, e aquela encomendada por Bush vai se concentrar nos detalhes. O Estado-Maior, por exemplo, vai determinar "aonde vão e o que farão as tropas, algo que uma comissão bipartidária nunca poderia decidir", segundo Hadley. Já o Departamento de Estado examinará "como iniciar na prática as opções apresentadas".
Bush, que viajará ao Vietnã para participar da cúpula da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), reconheceu na semana passada sua insatisfação com a situação no Iraque.
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre o programa nuclear do Irã
Casa Branca considera "preocupante" descoberta de plutônio no Irã
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A descoberta de que há traços de plutônio em usinas no Irã é "preocupante", afirmou nesta quinta-feira o conselheiro de Segurança da Casa Branca, Stephen Hadley, que acompanha o presidente dos EUA, George W. Bush, numa visita a Cingapura.
Em declarações aos jornalistas que acompanham o presidente em Cingapura, Hadley afirmou que o Irã, "apesar do que diz, não tem um programa nuclear civil, e sim algo muito mais sinistro".
Nesta semana, os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) detectaram traços de plutônio no Irã.
"O problema é que, como mostra o relatório da AIEA, há muitas suspeitas de um programa de armamento nuclear", acrescentou Hadley.
Os EUA tentam aprovar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que imponha sanções contra o regime iraniano, que se recusa a abandonar o seu programa nuclear.
Teerã afirma que o programa tem fins pacíficos, mas Washington defende que os objetivos são militares. Até o momento, Pequim e Moscou resistem a aprovar a resolução.
Iraque
O conselheiro de Segurança Nacional também disse que o presidente George W. Bush encomendou a diversos departamentos do governo uma série de revisões sobre a estratégia no Iraque, que depois serão unificadas num relatório interno.
Segundo Hadley, "há muitas semanas está sendo elaborada uma série de revisões, de modo discreto".
Entre os órgãos encarregados das revisões estão a Junta de Chefes de Estado-Maior, o Departamento de Estado e o Conselho de Segurança Nacional.
Segundo Hadley, Bush acredita que "chegou o momento de unificar e integrar as avaliações, de modo a começar a fazer uma idéia do caminho a seguir no Iraque".
A reavaliação interna é paralela à do Grupo de Estudo sobre o Iraque, uma comissão de analistas dos partidos Democrata e Republicano encarregada de recomendar a estratégia a ser adotada no país.
O Grupo de Estudo, chefiado pelo ex-secretário de Estado James Baker, deve apresentar o seu relatório definitivo ainda este ano.
Para a Casa Branca, as avaliações são complementares, e aquela encomendada por Bush vai se concentrar nos detalhes. O Estado-Maior, por exemplo, vai determinar "aonde vão e o que farão as tropas, algo que uma comissão bipartidária nunca poderia decidir", segundo Hadley. Já o Departamento de Estado examinará "como iniciar na prática as opções apresentadas".
Bush, que viajará ao Vietnã para participar da cúpula da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), reconheceu na semana passada sua insatisfação com a situação no Iraque.
Especial
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