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16/11/2006 - 11h51

Premiê de Israel rejeita grande ação militar em Gaza

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da Folha Online

O premiê de Israel, Ehud Olmert, afirmou nesta quinta-feira ser favorável à realização de ataques eventuais na faixa de Gaza em vez de uma operação militar em grande escala, segundo informações divulgadas por veículos de imprensa israelenses.

"Nós temos de nos lembrar que esta guerra [contra lançamentos de foguetes] não terminará com uma única ação", disse Olmert, citado pelo jornal israelense "Haaretz". "Os que pedem uma grande ofensiva em Gaza devem se lembrar que o terrorismo não terminará de uma só vez".

Olmert deu as declarações um dia depois que foguetes lançados por extremistas palestinos mataram uma mulher de 57 anos no sul de Israel.

O ministro da Defesa, Amir Peretz, pediu uma "resposta imediata" aos ataques, mas não ordenou o início de uma grande ofensiva. Artilharia israelense alvejou diversos pontos em Gaza durante a madrugada desta quinta-feira, mas não houve registro de feridos.

Uma incursão militar de Israel no início de outubro em Gaza matou dezenas de extremistas na cidade de Beit Hanoun, mas não evitou a continuidade dos ataques com foguetes.

Na primeira quinzena de novembro, 117 foguetes foram lançados por extremistas contra alvos israelenses --dos quais 71 atingiram territórios de Israel, segundo o Exército.

Em outubro, um total de 84 foguetes foram lançados dos quais 32 atingiram Israel.

Críticas

Segundo o site do jornal israelense "Yediot Ahronot", Olmert criticou o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, por não agir mais para deter os grupos extremistas.

No entanto, o líder israelense reiterou o apelo pelos esforços diplomáticos para a questão. Olmert concordou em se reunir com Abbas, mas uma data para o encontro não foi fixada.

Ontem, Abbas pediu que Israel retome as negociações por um acordo de paz. O pedido foi feito depois que Abbas retornou do Cairo, onde se reuniu com mediadores egípcios para discutir a formação de um novo governo palestino de coalizão entre Hamas e Fatah

Abbas espera que a nova liderança dê fim às sanções econômicas impostas por países ocidentais após a vitória do Hamas nas eleições legislativas de janeiro último.

O Hamas, que deve indicar alguns ministros do novo governo, se nega a reconhecer Israel, uma das principais exigências dos países ocidentais para o fim do boicote econômico.

Com agências internacionais

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