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18/11/2006
-
09h47
da France Presse, em Melbourne
Manifestantes antiglobalização e a polícia protagonizaram neste sábado violentos confrontos nas ruas de Melbourne, onde horas antes havia começado a reunião do G20 Finanças, que reúne os ministros de Economia das 20 principais potências mundiais.
Alguns manifestantes tentaram atravessar o cordão de segurança estabelecido pela polícia, que respondeu com força. Vários membros da polícia ficaram feridos, e um jornalista de uma televisão australiana foi agredido e teve sua câmera atirada ao solo. Um policial foi hospitalizado com uma fratura no pulso.
Houve apenas duas detenções. No total, cerca de 1.800 manifestantes foram neste sábado às ruas de Melbourne durante a reunião anual do G20 Finanças. Os organizadores da marcha de protesto, sob o lema "Stop G20", haviam anunciado 10.000 manifestantes.
O centro de Melbourne, a segunda maior cidade da Austrália, se encontrava praticamente paralizado por causa das barreiras policiais situadas em várias vias que levam ao hotel Gran Hyatt, onde a cúpula está sendo celebrada.
A chefe de polícia do Estado de Victoria, Christine Nixon, classificou de "escandaloso" o surto de violência. "Atiraram projéteis, pedras e muito mais contra a polícia", disse ela à imprensa.
O secretário australiano do Tesouro, Peter Costello, condenou a violência e assegurou que ela danifica a reputação da Austrália. "É gente que quer destroçar as ruas de Melbourne e quer danificar a reputação da Austrália", acrescentou Costello, que horas antes havia inaugurado oficialmente o encontro.
Apoio artístico
Na noite de sexta-feira, os manifestantes antiglobalização receberam o apoio do cantor irlandês Bono, do grupo U2, durante um concerto gratuito que reuniu 14.000 pessoas sob o lema "Converter a Pobreza em Coisa do Passado".
"Os políticos têm de fazer o que vocês digam que façam", disse o músico à multidão.
Finanças
O G20, chamado de Finanças para distingui-lo do clube de mesmo nome que reúne os países emergentes sobre questões comerciais, agrupa os Estados ricos do G7 (Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão), além de União Européia, Austrália, China, Índia, Brasil, Argentina, México, Rússia, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coréia do Sul e Turquia.
O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial também estão representados.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o G20
Início da reunião do G20 gera violentos conflitos em Melbourne
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Manifestantes antiglobalização e a polícia protagonizaram neste sábado violentos confrontos nas ruas de Melbourne, onde horas antes havia começado a reunião do G20 Finanças, que reúne os ministros de Economia das 20 principais potências mundiais.
Alguns manifestantes tentaram atravessar o cordão de segurança estabelecido pela polícia, que respondeu com força. Vários membros da polícia ficaram feridos, e um jornalista de uma televisão australiana foi agredido e teve sua câmera atirada ao solo. Um policial foi hospitalizado com uma fratura no pulso.
Houve apenas duas detenções. No total, cerca de 1.800 manifestantes foram neste sábado às ruas de Melbourne durante a reunião anual do G20 Finanças. Os organizadores da marcha de protesto, sob o lema "Stop G20", haviam anunciado 10.000 manifestantes.
O centro de Melbourne, a segunda maior cidade da Austrália, se encontrava praticamente paralizado por causa das barreiras policiais situadas em várias vias que levam ao hotel Gran Hyatt, onde a cúpula está sendo celebrada.
A chefe de polícia do Estado de Victoria, Christine Nixon, classificou de "escandaloso" o surto de violência. "Atiraram projéteis, pedras e muito mais contra a polícia", disse ela à imprensa.
O secretário australiano do Tesouro, Peter Costello, condenou a violência e assegurou que ela danifica a reputação da Austrália. "É gente que quer destroçar as ruas de Melbourne e quer danificar a reputação da Austrália", acrescentou Costello, que horas antes havia inaugurado oficialmente o encontro.
Apoio artístico
Na noite de sexta-feira, os manifestantes antiglobalização receberam o apoio do cantor irlandês Bono, do grupo U2, durante um concerto gratuito que reuniu 14.000 pessoas sob o lema "Converter a Pobreza em Coisa do Passado".
"Os políticos têm de fazer o que vocês digam que façam", disse o músico à multidão.
Finanças
O G20, chamado de Finanças para distingui-lo do clube de mesmo nome que reúne os países emergentes sobre questões comerciais, agrupa os Estados ricos do G7 (Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão), além de União Européia, Austrália, China, Índia, Brasil, Argentina, México, Rússia, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coréia do Sul e Turquia.
O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial também estão representados.
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