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18/11/2006
-
22h03
da Efe, em Kinshasa
O candidato derrotado à presidência da República Democrática do Congo (ex-Zaire), o ex-líder rebelde e atual vice-presidente Jean-Pierre Bemba, pediu hoje oficialmente a impugnação das eleições. O sábado era o último dia do prazo para apresentar a queixa à Corte Suprema, à porta da qual dezenas de simpatizantes de Bemba fizeram uma manifestação.
Os resultados parciais do segundo turno, divulgados na quarta-feira, apontaram que o atual presidente, Joseph Kabila, foi o vencedor com 58% dos votos. Bemba teve 42%.
As eleições, as primeiras em mais de quarenta anos, foram realizadas em primeiro turno no dia 30 de julho, e o segundo turno aconteceu em 29 de outubro.
Kabila conta com o apoio do leste do país, enquanto Bemba é muito popular tanto em Kinshasa como nas províncias do oeste.
A reação dos eleitores dos dois candidatos foi violenta após a divulgação dos resultados do primeiro turno. Durante três dias, homens armados a serviço de Kabila e Bemba se enfrentaram a tiros nas ruas da capital do país, em um episódio que resultou na morte de mais de trinta pessoas, e por isso existia o temor que algo parecido ocorresse de novo, após o resultado do segundo turno.
O clima em Kinshasa continua muito tenso --a polícia e as forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) patrulham as ruas, mas não houve conflitos.
Bemba diz que 1,4 milhão de pessoas votou de forma incorreta. "Muitas das pessoas que votaram não deveriam ter votado. A Corte Suprema tem que considerar isso para resolver o problema junto à Comissão Eleitoral Independente", afirmou.
Alguns dos eleitores, como os mesários ou os membros dos partidos, puderam votar nas zonas eleitorais onde estavam trabalhando, em vez de onde estavam realmente registrados. A Comissão disse que investigou os fatos sobre os quais Bemba reclamou e reafirmou sua satisfação com a definição dos resultados.
A Corte Suprema tem agora sete dias para deliberar sobre o assunto. Se as objeções de Bemba não forem consideradas válidas, Kabila assumirá o poder oficialmente no próximo dia 10 de dezembro de 2006.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a República Democrática do Congo
Candidato derrotado à presidência do Congo pede impugnação das eleições
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O candidato derrotado à presidência da República Democrática do Congo (ex-Zaire), o ex-líder rebelde e atual vice-presidente Jean-Pierre Bemba, pediu hoje oficialmente a impugnação das eleições. O sábado era o último dia do prazo para apresentar a queixa à Corte Suprema, à porta da qual dezenas de simpatizantes de Bemba fizeram uma manifestação.
Os resultados parciais do segundo turno, divulgados na quarta-feira, apontaram que o atual presidente, Joseph Kabila, foi o vencedor com 58% dos votos. Bemba teve 42%.
As eleições, as primeiras em mais de quarenta anos, foram realizadas em primeiro turno no dia 30 de julho, e o segundo turno aconteceu em 29 de outubro.
Kabila conta com o apoio do leste do país, enquanto Bemba é muito popular tanto em Kinshasa como nas províncias do oeste.
A reação dos eleitores dos dois candidatos foi violenta após a divulgação dos resultados do primeiro turno. Durante três dias, homens armados a serviço de Kabila e Bemba se enfrentaram a tiros nas ruas da capital do país, em um episódio que resultou na morte de mais de trinta pessoas, e por isso existia o temor que algo parecido ocorresse de novo, após o resultado do segundo turno.
O clima em Kinshasa continua muito tenso --a polícia e as forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) patrulham as ruas, mas não houve conflitos.
Bemba diz que 1,4 milhão de pessoas votou de forma incorreta. "Muitas das pessoas que votaram não deveriam ter votado. A Corte Suprema tem que considerar isso para resolver o problema junto à Comissão Eleitoral Independente", afirmou.
Alguns dos eleitores, como os mesários ou os membros dos partidos, puderam votar nas zonas eleitorais onde estavam trabalhando, em vez de onde estavam realmente registrados. A Comissão disse que investigou os fatos sobre os quais Bemba reclamou e reafirmou sua satisfação com a definição dos resultados.
A Corte Suprema tem agora sete dias para deliberar sobre o assunto. Se as objeções de Bemba não forem consideradas válidas, Kabila assumirá o poder oficialmente no próximo dia 10 de dezembro de 2006.
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