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19/11/2006
-
15h39
da Efe, em Belgrado
O primeiro-ministro sérvio, Vojislav Kostunica, disse neste domingo que a Sérvia só poderia perder a província do Kosovo, habitada por uma maioria albanesa que aspira à independência, se sofrer uma "violência jurídica".
"Kosovo nunca poderá chegar a ser independente de forma legal e justa. Só pode ser separado se alguém quiser e se atrever a recorrer à violência jurídica, com o respaldo na força", disse Kostunica em reunião do DSS (Partido Democrático da Sérvia), dedicada às eleições parlamentares de janeiro.
Kostunica também se mostrou convencido de que "é impossível" que o Conselho de Segurança da ONU elimine da resolução 1244 a disposição que garante a integridade territorial da Sérvia e sua soberania sobre o Kosovo.
Essa resolução inclui o plano de paz para o Kosovo depois do fim da guerra, em junho de 1999, quando a província foi posta sob protetorado interino da ONU e a vigilância da Otan, à espera de uma solução sobre seu estatuto final.
Kostunica também se opôs a qualquer possibilidade de reconhecimento unilateral da independência do Kosovo e reiterou a posição sérvia de que a província deve gozar de autonomia substancial dentro da Sérvia.
O mediador especial da ONU nas negociações do estatuto do Kosovo, o finlandês Martti Ahtisaari, apresentará sua proposta de solução para o futuro da província depois das eleições sérvias de 21 de janeiro.
As negociações do estatuto entre sérvios e albano-kosovares começaram em fevereiro passado, mas não conseguiram aproximar as posições opostas entre as duas partes nem nos assuntos técnicos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Sérvia
Para premiê, só "violência jurídica" tira Kosovo da Sérvia
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O primeiro-ministro sérvio, Vojislav Kostunica, disse neste domingo que a Sérvia só poderia perder a província do Kosovo, habitada por uma maioria albanesa que aspira à independência, se sofrer uma "violência jurídica".
"Kosovo nunca poderá chegar a ser independente de forma legal e justa. Só pode ser separado se alguém quiser e se atrever a recorrer à violência jurídica, com o respaldo na força", disse Kostunica em reunião do DSS (Partido Democrático da Sérvia), dedicada às eleições parlamentares de janeiro.
Kostunica também se mostrou convencido de que "é impossível" que o Conselho de Segurança da ONU elimine da resolução 1244 a disposição que garante a integridade territorial da Sérvia e sua soberania sobre o Kosovo.
Essa resolução inclui o plano de paz para o Kosovo depois do fim da guerra, em junho de 1999, quando a província foi posta sob protetorado interino da ONU e a vigilância da Otan, à espera de uma solução sobre seu estatuto final.
Kostunica também se opôs a qualquer possibilidade de reconhecimento unilateral da independência do Kosovo e reiterou a posição sérvia de que a província deve gozar de autonomia substancial dentro da Sérvia.
O mediador especial da ONU nas negociações do estatuto do Kosovo, o finlandês Martti Ahtisaari, apresentará sua proposta de solução para o futuro da província depois das eleições sérvias de 21 de janeiro.
As negociações do estatuto entre sérvios e albano-kosovares começaram em fevereiro passado, mas não conseguiram aproximar as posições opostas entre as duas partes nem nos assuntos técnicos.
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