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19/11/2006 - 22h25

Para senador John McCain, são necessárias mais tropas no Iraque

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da Efe, em Washington

O senador republicano John McCain, um dos prováveis candidatos às eleições presidenciais do 2008, disse hoje que os Estados Unidos têm que enviar muito mais tropas ao Iraque para estabilizar o país. Não o fazer poderia resultar não só em mais ataques contra as tropas no Iraque mas também em possíveis atentados em solo americano, segundo o político.

"Acho que as conseqüências de um fracasso seriam catastróficas", disse, acrescentando que a derrota levaria a uma maior instabilidade na região.

McCain afirmou que, ao contrário do que aconteceu no Vietnã, a retirada do Iraque faria com que a violência aumentasse nos países vizinhos e que a instabilidade chegasse até os EUA. "Ou seja, há muito em jogo nesse conflito. Na minha opinião, muito mais [que no Vietnã]", afirmou o senador, que passou cinco anos e meio como prisioneiro de guerra no país asiático depois de o avião no qual viajava foi derrubado, em 1967.

O senador frisou que as conseqüências de uma derrota podem ser tão graves que é imprescindível esgotar todas as possibilidades para resolver a situação. "Porque quando as tropas americanas forem embora não será o final", alertou, dizendo ainda que haveria uma mudança de forças a qual levaria os EUA a lutarem outra vez contra os mesmos inimigos.

Os EUA têm cerca de 140 mil homens mobilizados no Iraque, em um conflito que começou em março de 2003, após a invasão do país pelas tropas americanas.

Os democratas, que obtiveram o controle do Congresso nas eleições legislativas de 7 de novembro, querem diminuir o número de tropas no Iraque e elaborar um cronograma para a retirada. Além disso, querem que o governo iraquiano assuma maiores responsabilidades na defesa de seu país.

O chefe militar dos EUA no Iraque, general John Abizaid, afirmou na semana passada, em um discurso no Senado, que o número de tropas tem que ficar estável por enquanto. Abizaid comentou que poderiam ser acrescentados outros 20 mil soldados no curto prazo, embora tenha destacado que seria irreal aumentar o número de militares para os níveis propostos por McCain. Segundo o general, essa decisão prejudicaria os esforços para conseguir que os iraquianos desempenhem um papel mais importante no governo de seu país.

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