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20/11/2006
-
10h41
da France Presse, em Katmandu
O rei do Nepal foi acusado pelas mortes de ao menos 19 pessoas durante um protesto popular ocorrido em abril de 2006, afirmou nesta segunda-feira um membro da comissão de investigação criada após as manifestações.
É a primeira vez na história do reino do Nepal que o monarca é acusado oficialmente.
"A comissão concluiu que o rei Gyanendra, na época presidente do Conselho de Ministro, foi responsável pela repressão do movimento pró-democrático de abril" de 2006, declarou Harihar Birahi, um dos cinco membros desta comissão.
Segundo ele, a comissão recomendou ao governo que abra um processo judicial contra o rei.
A legislação atual prevê que o soberano não deve ser perseguido, pela imunidade que tem na qualidade de chefe de Estado. Além disso, muitos nepaleses consideram o representante da dinastia Shah, que já dura 238 anos, como uma encarnação da divindade hindu Vishnou.
Em abril de 2006, depois de três semanas de manifestações organizadas por partidos políticos e rebeldes maoístas, o rei teve de renunciar aos plenos poderes, que havia adquirido em fevereiro de 2005.
Na ocasião, as forças reprimiram violentamente o protesto, ação que resultou em 19 manifestantes mortos e centenas de feridos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Nepal
Em decisão histórica, Nepal acusa rei por mortes de manifestantes
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O rei do Nepal foi acusado pelas mortes de ao menos 19 pessoas durante um protesto popular ocorrido em abril de 2006, afirmou nesta segunda-feira um membro da comissão de investigação criada após as manifestações.
É a primeira vez na história do reino do Nepal que o monarca é acusado oficialmente.
"A comissão concluiu que o rei Gyanendra, na época presidente do Conselho de Ministro, foi responsável pela repressão do movimento pró-democrático de abril" de 2006, declarou Harihar Birahi, um dos cinco membros desta comissão.
Segundo ele, a comissão recomendou ao governo que abra um processo judicial contra o rei.
A legislação atual prevê que o soberano não deve ser perseguido, pela imunidade que tem na qualidade de chefe de Estado. Além disso, muitos nepaleses consideram o representante da dinastia Shah, que já dura 238 anos, como uma encarnação da divindade hindu Vishnou.
Em abril de 2006, depois de três semanas de manifestações organizadas por partidos políticos e rebeldes maoístas, o rei teve de renunciar aos plenos poderes, que havia adquirido em fevereiro de 2005.
Na ocasião, as forças reprimiram violentamente o protesto, ação que resultou em 19 manifestantes mortos e centenas de feridos.
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