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20/11/2006 - 12h35

Inteligência russa nega ter envenenado ex-espião em Londres

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da France Presse, em Moscou
da Efe

O serviço de inteligência russo, acusado de envolvimento no envenenamento do ex-espião Alexandre Litvinenko em Londres, desmentiu nesta segunda-feira ter envolvimento com o caso.

"Nós não temos nada a ver com o que aconteceu com Litvinenko. Os serviços secretos russos não praticam mais há muito tempo o envenenamento ou qualquer forma de assassinato", declarou o porta-voz da Inteligência encarregada da espionagem no exterior, Sergueï Ivanov.

Conhecido por suas duras críticas ao governo do presidente Vladimir Putin, Litvinenko está internado em estado grave na capital britânica, enquanto a polícia tenta descobrir se ele foi vítima de uma tentativa de envenenamento.

Alexandre Litvinenko, 43, ex-agente secreto da KGB [serviço secreto da ex-União Soviética], sentiu-se mal depois de se encontrar com um "contato" italiano em Londres, em novembro.

O russo teria tentado saber mais sobre a morte de sua compatriota e jornalista Anna Politkovskaia, também opositora de Putin, assassinada no dia 7 de outubro em Moscou em circunstâncias ainda não esclarecidas.

Litvinenko foi internado no começo deste mês no hospital londrino University College, onde atualmente se do suposto envenenamento, que a Scotland Yard considera "suspeito".

Segundo a imprensa local, acredita-se que o veneno empregado foi tálio, um metal incolor e inodoro altamente tóxico que antigamente se usava para matar ratos e formigas.

Seus sintomas incluem a perda dos cabelos, danos no sistema nervoso periférico, pulmões, coração, fígado e rins. Segundo o jornal britânico "Mail on Sunday", que cita amigos da vítima, o ex-agente perdeu os cabelo e tem dificuldades para falar.

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