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21/11/2006
-
13h35
da Folha Online
O ministro francês das Relações Exteriores, Philippe Douste-Blazy, afirmou nesta terça-feira que quer "ações diretas" para impedir a entrega de armas à milícia xiita do Hizbollah no Líbano. O ministro também reclamou da continuidade dos vôos que o Exército de Israel empreende sobre o Líbano, violando continuamente o espaço aéreo do país.
Em uma sessão de perguntas na Assembléia Nacional (Câmara dos Deputados) da França, Douste Blazy disse que há dois "pontos negros" na pós-guerra do Líbano: "primeiro os vôos realizados pelo Exército de Israel, que continuam e atentam contra a soberania libanesa; e segundo, o embargo de armas com destino ao Hizbollah, que merece também uma ação direta de nossa parte".
O ministro, contudo, não deu detalhes sobre que tipo de ação seria necessária.
A Força Interina da ONU para o Líbano (Finul) anunciou no último sábado (18) que descobriu desde setembro deste ano uma quantidade importante de armamento no sul do país, incluindo foguetes de mesmo tipo dos utilizados durante o conflito entre o Líbano e Israel.
Guerra
Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah estiveram em conflito armado do dia 12 de julho até o dia 14 de agosto, quando foi estabelecido um cessar-fogo. O estopim do conflito foi o seqüestro de dois soldados israelenses pelo Hizbollah --a ação deixou ainda oito soldados israelenses e dois membros do Hizbollah mortos.
Durante 34 dias, Israel lançou ataques ao Líbano por terra, ar e mar. O Hizbollah também lançou foguetes (cerca de 4.000) contra o território israelense.
A resolução 1701 da ONU, que fixou as condições para o cessar-fogo de agosto, estabelece um embargo de armas com destino ao Líbano, e exige também que Israel interrompa sua rotina de vôos sobre o país.
Os soldados da força de paz da Finul estiveram a ponto de disparar contra os caças do Exército israelenses em duas ocasiões nos últimos meses, o que está provocando uma tensão crescente entre os países envolvidos.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Finul
Leia cobertura completa sobre a guerra entre Israel e o Hizbollah
França pede ação para impedir entrega de armas ao Hizbollah
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O ministro francês das Relações Exteriores, Philippe Douste-Blazy, afirmou nesta terça-feira que quer "ações diretas" para impedir a entrega de armas à milícia xiita do Hizbollah no Líbano. O ministro também reclamou da continuidade dos vôos que o Exército de Israel empreende sobre o Líbano, violando continuamente o espaço aéreo do país.
Em uma sessão de perguntas na Assembléia Nacional (Câmara dos Deputados) da França, Douste Blazy disse que há dois "pontos negros" na pós-guerra do Líbano: "primeiro os vôos realizados pelo Exército de Israel, que continuam e atentam contra a soberania libanesa; e segundo, o embargo de armas com destino ao Hizbollah, que merece também uma ação direta de nossa parte".
O ministro, contudo, não deu detalhes sobre que tipo de ação seria necessária.
A Força Interina da ONU para o Líbano (Finul) anunciou no último sábado (18) que descobriu desde setembro deste ano uma quantidade importante de armamento no sul do país, incluindo foguetes de mesmo tipo dos utilizados durante o conflito entre o Líbano e Israel.
Guerra
Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah estiveram em conflito armado do dia 12 de julho até o dia 14 de agosto, quando foi estabelecido um cessar-fogo. O estopim do conflito foi o seqüestro de dois soldados israelenses pelo Hizbollah --a ação deixou ainda oito soldados israelenses e dois membros do Hizbollah mortos.
Durante 34 dias, Israel lançou ataques ao Líbano por terra, ar e mar. O Hizbollah também lançou foguetes (cerca de 4.000) contra o território israelense.
A resolução 1701 da ONU, que fixou as condições para o cessar-fogo de agosto, estabelece um embargo de armas com destino ao Líbano, e exige também que Israel interrompa sua rotina de vôos sobre o país.
Os soldados da força de paz da Finul estiveram a ponto de disparar contra os caças do Exército israelenses em duas ocasiões nos últimos meses, o que está provocando uma tensão crescente entre os países envolvidos.
Com agências internacionais
Especial
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