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23/11/2006
-
10h47
da France Presse, em Varsóvia
A explosão de gás registrada na terça-feira (21) na mina de Halemba, Silésia (sul da Polônia), deixou 23 mortos, segundo o balanço definitivo anunciado nesta quinta-feira por Zbigniew Madej, porta-voz da companhia mineradora KW, proprietária do local.
"As equipes de resgate encontraram o corpo da última vítima", declarou Madej.
Na madrugada de quinta-feira haviam sido recuperados 17 corpos de vítimas do acidente.
O trabalho das equipes de resgate foi difícil por causa da concentração de gás metano na mina.
No total, 23 pessoas estavam na zona explosão, registrada na tarde de terça-feira a 1.030 metros de profundidade, na mina de Ruda Slaska, na área silesiana de Katowice.
Os mineiros, contratados em sua maioria por uma empresa terceirizada, estavam encarregados de executar o trabalho de selagem em uma galeria cujo acesso estava proibido desde um acidente em março. Os trabalhadores deviam retirar todo o material pesado do local.
O presidente da KW, Grzegorz Pawlaszek, afirmou que os "corpos içados à superfície estavam parcialmente carbonizados e impossíveis de identificar de maneira imediata".
Familiares
Psicólogos e padres atenderam desde o primeiro momento os familiares das vítimas, reunidos em um local próximo da mina.
"Conversamos com eles, oferecemos café, cobertores, gestos humanos simples", explicou Izabela Olszewska, psicóloga enviada especialmente pelos bombeiros.
A mina de Halemba já havia sido cenário de um grave acidente, com 19 mortos em uma explosão de gás em 1990.
Em julho, quatro mineiros morreram em um desabamento na mina Pakoj, também em Ruda Slaska. Desde o início do ano, 43 mineiros morreram na Polônia.
O carvão continua sendo um motor importante na economia polonesa, já que seus preços no mercado mundial aumentaram consideravelmente nos últimos anos.
Em 2005, a Polônia foi de longe o maior produtor de carvão da União Européia (UE) com 98 milhões de toneladas, 57% do total extraído na UE.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Polônia
Leia o que já foi publicado sobre explosões em minas
Explosão em mina de carvão deixa 23 mortos na Polônia
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A explosão de gás registrada na terça-feira (21) na mina de Halemba, Silésia (sul da Polônia), deixou 23 mortos, segundo o balanço definitivo anunciado nesta quinta-feira por Zbigniew Madej, porta-voz da companhia mineradora KW, proprietária do local.
"As equipes de resgate encontraram o corpo da última vítima", declarou Madej.
Na madrugada de quinta-feira haviam sido recuperados 17 corpos de vítimas do acidente.
O trabalho das equipes de resgate foi difícil por causa da concentração de gás metano na mina.
No total, 23 pessoas estavam na zona explosão, registrada na tarde de terça-feira a 1.030 metros de profundidade, na mina de Ruda Slaska, na área silesiana de Katowice.
Os mineiros, contratados em sua maioria por uma empresa terceirizada, estavam encarregados de executar o trabalho de selagem em uma galeria cujo acesso estava proibido desde um acidente em março. Os trabalhadores deviam retirar todo o material pesado do local.
O presidente da KW, Grzegorz Pawlaszek, afirmou que os "corpos içados à superfície estavam parcialmente carbonizados e impossíveis de identificar de maneira imediata".
Familiares
Psicólogos e padres atenderam desde o primeiro momento os familiares das vítimas, reunidos em um local próximo da mina.
"Conversamos com eles, oferecemos café, cobertores, gestos humanos simples", explicou Izabela Olszewska, psicóloga enviada especialmente pelos bombeiros.
A mina de Halemba já havia sido cenário de um grave acidente, com 19 mortos em uma explosão de gás em 1990.
Em julho, quatro mineiros morreram em um desabamento na mina Pakoj, também em Ruda Slaska. Desde o início do ano, 43 mineiros morreram na Polônia.
O carvão continua sendo um motor importante na economia polonesa, já que seus preços no mercado mundial aumentaram consideravelmente nos últimos anos.
Em 2005, a Polônia foi de longe o maior produtor de carvão da União Européia (UE) com 98 milhões de toneladas, 57% do total extraído na UE.
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