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23/11/2006
-
18h40
da France Presse, em Jabaliya
O braço armado do Hamas (Brigadas Ezzedin al Qassam), reivindicou nesta quinta-feira a autoria do atentado suicida cometido por uma palestina de 57 anos, mãe de nove filhos, contra soldados israelenses ao norte da Faixa de Gaza, evento que deixou três feridos.
"As Brigadas Ezzedin al Qassam assumem a responsabilidade pela operação de martírio realizada por Fatima Omar Mahmud al Najar, 57, em meio a um grupo de soldados sionistas, que deixou vários mortos e feridos", de acordo com nota divulgada na página do grupo na internet.
Mais cedo, o Exército israelense anunciou que três de seus soldados ficaram feridos.
Segundo uma de suas filhas, Azhar, Fatima tinha sete filhos homens e duas mulheres, além de 41 netos.
"Ela realizou esta operação em resposta ao massacre de Beit Hanun. Ela ficou muito abalada com o que aconteceu, esperando tornar-se mártir", disse Azhar à France Presse, em sua casa em Jabaliya, onde pessoas próximas à família se reuniram para "parabenizar" os filhos.
Em 8 de novembro, 19 civis --mães com crianças em sua maioria-- foram mortos em um ataque israelense, condenado pela comunidade internacional.
Azhar também contou que sua mãe participou, alguns dias antes, do ataque de Beit Hanun, em uma manifestação durante a qual combatentes entrincheirados em uma mesquita da cidade conseguiram escapar de soldados israelenses.
"Estamos muito felizes e muito orgulhosos, porque é uma grande operação de martírio", declarou outro de seus filhos, Zuheir, 20.
"Ela nos disse na noite passada que queria concretizar esta operação e preparou suas roupas. "Não quero nada, apenas morrer em martírio", disse-nos ela", acrescentou seu filho.
Vídeo
O Hamas divulgou um vídeo, que mostra a suicida enrolada em uma bandeira do grupo armado e com uma arma automática a tiracolo.
"Eu sou a mártir Fatima al Najar, da cidade de Jabaliya. Trabalho para as Brigadas Ezzedin al Qassam e me sacrifico por Deus, pela Nação, [a mesquita] Al Aqsa [de Jerusalém]", anunciou.
O vídeo é "minha mensagem às famílias dos mártires, aos prisioneiros, a meus irmãos, a meus filhos, a toda minha família e a Abul Abed [Ismail] Haniyeh, [primeiro-ministro ligado ao Hamas] e a todo o governo", completou.
Este é o primeiro atentado suicida reivindicado pelo Hamas, que controla o governo palestino, desde janeiro de 2005.
Em 6 de novembro, um suicida palestino do Jihad Islâmico já tinha feito explodir uma bomba que carregava junto ao corpo, em Beit Hanun, deixando um militar israelense levemente ferido.
Após o ataque de Beit Hanun, chefes do Hamas voltaram a incitar atentados suicidas em Israel.
Especial
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Hamas assume atentado suicida cometido por palestina
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O braço armado do Hamas (Brigadas Ezzedin al Qassam), reivindicou nesta quinta-feira a autoria do atentado suicida cometido por uma palestina de 57 anos, mãe de nove filhos, contra soldados israelenses ao norte da Faixa de Gaza, evento que deixou três feridos.
"As Brigadas Ezzedin al Qassam assumem a responsabilidade pela operação de martírio realizada por Fatima Omar Mahmud al Najar, 57, em meio a um grupo de soldados sionistas, que deixou vários mortos e feridos", de acordo com nota divulgada na página do grupo na internet.
Mais cedo, o Exército israelense anunciou que três de seus soldados ficaram feridos.
Segundo uma de suas filhas, Azhar, Fatima tinha sete filhos homens e duas mulheres, além de 41 netos.
"Ela realizou esta operação em resposta ao massacre de Beit Hanun. Ela ficou muito abalada com o que aconteceu, esperando tornar-se mártir", disse Azhar à France Presse, em sua casa em Jabaliya, onde pessoas próximas à família se reuniram para "parabenizar" os filhos.
Em 8 de novembro, 19 civis --mães com crianças em sua maioria-- foram mortos em um ataque israelense, condenado pela comunidade internacional.
Azhar também contou que sua mãe participou, alguns dias antes, do ataque de Beit Hanun, em uma manifestação durante a qual combatentes entrincheirados em uma mesquita da cidade conseguiram escapar de soldados israelenses.
"Estamos muito felizes e muito orgulhosos, porque é uma grande operação de martírio", declarou outro de seus filhos, Zuheir, 20.
"Ela nos disse na noite passada que queria concretizar esta operação e preparou suas roupas. "Não quero nada, apenas morrer em martírio", disse-nos ela", acrescentou seu filho.
Vídeo
O Hamas divulgou um vídeo, que mostra a suicida enrolada em uma bandeira do grupo armado e com uma arma automática a tiracolo.
"Eu sou a mártir Fatima al Najar, da cidade de Jabaliya. Trabalho para as Brigadas Ezzedin al Qassam e me sacrifico por Deus, pela Nação, [a mesquita] Al Aqsa [de Jerusalém]", anunciou.
O vídeo é "minha mensagem às famílias dos mártires, aos prisioneiros, a meus irmãos, a meus filhos, a toda minha família e a Abul Abed [Ismail] Haniyeh, [primeiro-ministro ligado ao Hamas] e a todo o governo", completou.
Este é o primeiro atentado suicida reivindicado pelo Hamas, que controla o governo palestino, desde janeiro de 2005.
Em 6 de novembro, um suicida palestino do Jihad Islâmico já tinha feito explodir uma bomba que carregava junto ao corpo, em Beit Hanun, deixando um militar israelense levemente ferido.
Após o ataque de Beit Hanun, chefes do Hamas voltaram a incitar atentados suicidas em Israel.
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