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25/11/2006
-
22h40
da Efe, em Washington
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos solicitou hoje ao Tribunal Supremo que não impeça o acesso do governo aos registros das ligações telefônicas feitas por dois jornalistas do jornal "The New York Times" após os atentados de 11 de setembro.
A reação do Departamento de Justiça acontece depois de, nesta sexta-feira, o "New York Times" pedir à juíza Ruth Bader Ginsburg, do Tribunal Supremo, que impeça temporariamente o governo de acessar os registros das ligações telefônicas.
Em comunicado, a Corte Suprema assinala que o impedimento do acesso a esses registros "causaria um dano irreparável a uma investigação criminal importante".
A procuradoria tenta conseguir os registros de ligações telefônicas nas quais os jornalistas Judith Miller e Philip Shenon teriam obtido informações de uma fonte oficial sobre os planos das autoridades relativos à Global Relief Foundation, uma organização islâmica de Bridgeview (Illinois), acusada de financiar atividades terroristas. Esses planos incluíam congelar os fundos dessa organização e de outra associação, a Holy Land Foundation.
A organização muçulmana, que nega ter qualquer relação com o terrorismo, processou o jornal por difamação, em novembro de 2001, ao considerar que suas informações insinuavam uma implicação do grupo nesse tipo de atividades.
O "New York Times" alega que revelar as ligações realizadas em um período de 20 dias, como quer a procuradoria, não apenas violará a privacidade dos jornalistas, mas revelará a identidade de suas fontes, muitas das quais nada têm a ver com a investigação.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o "The New York Times"
Justiça pede quebra de sigilo de fonte de jornalistas americanos
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos solicitou hoje ao Tribunal Supremo que não impeça o acesso do governo aos registros das ligações telefônicas feitas por dois jornalistas do jornal "The New York Times" após os atentados de 11 de setembro.
A reação do Departamento de Justiça acontece depois de, nesta sexta-feira, o "New York Times" pedir à juíza Ruth Bader Ginsburg, do Tribunal Supremo, que impeça temporariamente o governo de acessar os registros das ligações telefônicas.
Em comunicado, a Corte Suprema assinala que o impedimento do acesso a esses registros "causaria um dano irreparável a uma investigação criminal importante".
A procuradoria tenta conseguir os registros de ligações telefônicas nas quais os jornalistas Judith Miller e Philip Shenon teriam obtido informações de uma fonte oficial sobre os planos das autoridades relativos à Global Relief Foundation, uma organização islâmica de Bridgeview (Illinois), acusada de financiar atividades terroristas. Esses planos incluíam congelar os fundos dessa organização e de outra associação, a Holy Land Foundation.
A organização muçulmana, que nega ter qualquer relação com o terrorismo, processou o jornal por difamação, em novembro de 2001, ao considerar que suas informações insinuavam uma implicação do grupo nesse tipo de atividades.
O "New York Times" alega que revelar as ligações realizadas em um período de 20 dias, como quer a procuradoria, não apenas violará a privacidade dos jornalistas, mas revelará a identidade de suas fontes, muitas das quais nada têm a ver com a investigação.
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