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26/11/2006 - 14h42

Premiê iraquiano pede que líderes políticos superem suas diferenças

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da Efe, em Bagdá

O premiê iraquiano, Nouri al Maliki, pediu neste domingo aos dirigentes políticos de seu governo que superem as diferenças que os separam se desejam acabar com a violência que atinge o país.

Maliki insistiu em que a crise que atinge o país "é política e quem pode deter a deterioração da segurança e o derramamento de mais sangue de inocentes são os políticos".

Segundo o premiê, a violência é um "reflexo da falta de reconciliação política" entre os dirigentes do país.

Maliki fez estas declarações em entrevista coletiva da qual participaram vários responsáveis políticos, entre eles o presidente iraquiano, o curdo Jalal Talabani, o porta-voz do governo, Ali Al Dabbagh, o presidente do Parlamento, Mahmoud Al Mashadani, e o vice-presidente sunita, Tareq Al Hashemi.

O premiê anunciou também a criação de uma aliança "destinada a enfrentar os que abandonaram a reconciliação nacional" --sem, no entanto, esclarecer a quem se referia.

Além disso, Maliki assegurou que os diferentes dirigentes políticos iraquianos entraram em acordo sobre a necessidade de "revisar o dossiê político" e fechar um pacto entre todos os setores da comunidade iraquiana.

Hashemi afirmou que a Frente do Consenso Iraquiano, a principal coalizão política árabe sunita do país, decidiu participar do governo de Maliki.

O vice-presidente pediu a Maliki que "revise o funcionamento de seu governo" e explicou que ainda há chance de encontrar "a falha e solucioná-la".

Diferentes dirigentes políticos pediram, em comunicado conjunto divulgado pelo Conselho Político para a Segurança Nacional e lido por Dabbagh durante a entrevista coletiva, que os sunitas e os xiitas do Iraque "se perdoem".

A nota adverte também do risco de uma "guerra sectária".

O comunicado foi emitido em reação aos atentados de quinta-feira no bairro xiita de Sadr City, no oeste do Iraque, que deixaram 200 mortos e outros 250 feridos.

O texto assegura que o governo se reafirma em sua decisão de perseguir os membros da organização terrorista da Al Qaeda, os fiéis ao regime do ex-presidente iraquiano, Saddam Hussein, e os radicais islâmicos, que tentam "semear as diferenças entre o povo iraquiano".
 

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