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27/11/2006 - 09h21

UE não chega a acordo sobre o Chipre com a Turquia

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da Efe, em Tampere (Finlândia)

A Presidência da União Européia (UE) --que neste semestre é exercida pela Finlândia-- anunciou hoje que não conseguiu um acordo com a Turquia sobre a questão cipriota e que por isso avaliará as conseqüências negativas nas negociações de adesão do país ao bloco.

"As circunstâncias não permitem que se possa chegar a um acordo durante nossa Presidência (que terminará em 31 de dezembro)", indicou o ministro de Exteriores finlandês, Erkki Tuomioja, após reuniões com seus homólogos da Turquia, Abdullah Gul, e do Chipre, George Lilikas.

Segundo o ministro finlandês, "não há base para se conseguir uma solução", o que "inevitavelmente terá conseqüências".

Tuomioja indicou que a Presidência da UE vai começar a abordar com a Comissão Européia e os Estados-membros as conseqüências dessa situação, para que o Conselho de Exteriores decida as medidas correspondentes em 11 de dezembro e a cúpula de chefes de Estado e de governo da UE as aprove formalmente nos dias 14 e 15 do mesmo mês.

Embora não tenha se pronunciado sobre as repercussões concretas, provavelmente levarão à desaceleração das negociações de adesão da Turquia.

O ministro finlandês se reuniu nesta segunda-feira com os chefes da diplomacia turca e cipriota para ver se seria possível um avanço.

Exigências

A UE exige à Turquia que abra seus portos e aeroportos aos navios e aviões cipriotas ou procedentes do Chipre até o fim do ano, em cumprimento do protocolo adicional assinado em julho de 2005 e que amplia o acordo alfandegário de Ancara aos dez países que ingressaram na UE em 2004, entre eles o Chipre, com o qual não mantém relações desde 1974.

Ancara alega que antes é preciso pôr fim ao isolamento internacional da República Turca do Norte do Chipre (RTNC), que é reconhecida apenas pela Turquia.

A reunião entre os ministros aconteceu em meio à conferência ministerial Euro-mediterrânea, realizada hoje e amanhã em Tampere.

A conferência, da qual participam cerca de 30 titulares de Exteriores, agrupa os 25 países da UE, assim como Romênia e Bulgária, que entrarão no bloco em 1º de janeiro, e Marrocos, Argélia, Egito, Jordânia, Tunísia, Líbano, Síria, Turquia, a Autoridade Nacional Palestina e Israel.

Especial
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