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27/11/2006
-
09h53
da Efe, em Jerusalém
Soldados israelenses mataram na madrugada desta segunda-feira, no distrito de Jenin, na Cisjordânia, um chefe dos Comitês Populares da Resistência e uma mulher, de cerca de 50 anos, informaram fontes palestinas.
Trata-se de Abdel Razeq Nasser, chefe dos Comitês no norte da Cisjordânia, e de Fatma Nazal, indicaram as fontes. As autoridades militares ordenaram uma investigação sobre as circunstâncias da morte da mulher.
As operações militares na Cisjordânia prosseguem apesar do cessar-fogo que entrou em vigor neste domingo, por iniciativa das facções palestinas armadas na faixa autônoma de Gaza.
O porta-voz dos Comitês Populares, Abu Muyahed, qualificou de "violações graves" as mortes dos dois residentes de Jenin, e advertiu que elas "não passarão sem serem castigadas".
Por enquanto, não havia outras reações pelas duas mortes da Autoridade Nacional Palestina (ANP), das facções que acordaram o cessar-fogo ou do premiê de Israel, Ismail Haniyeh, que viajará amanhã ao Egito.
Em uma conferência realizada na noite de ontem ao lado de Haniyeh, representantes das facções que respeitam a trégua se comprometeram a traçar um plano para ampliar o cessar-fogo à Cisjordânia, separada de Gaza pelo território do sul de Israel.
O deputado Saeb Erekat, encarregado das negociações com Israel pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), disse aos jornalistas que a imposição do cessar-fogo na Cisjordânia "é questão de dias".
Trégua
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, segundo fontes do governo, prometeu ao presidente Abbas cooperar para consolidar a trégua em Gaza, e para estender seus efeitos à Cisjordânia, onde o Exército deteve 15 palestinos procurados nesta madrugada.
As facções acordaram na reunião com Haniyeh que qualquer violação israelense do cessar-fogo será examinada em particular, e que a resposta será coordenada entre seus representantes.
"Nós operamos de acordo com nossas informações sobre os planos dos que pretendem atacar a população israelense", disse o ministro da Defesa, Amir Peretz, nesta manhã à rádio pública ao tomar conhecimento da morte dos dois palestinos na Cisjordânia.
Um oficial israelense do Comando da Região Central, com jurisdição na Cisjordânia, declarou à emissora que não há um cessar-fogo nesse território, e que a única mudança é a ordem de não provocar enfrentamentos armados. O oficial informou que existem células palestinas que estão organizando ataques contra Israel.
"A proteção de nossa população civil está acima de tudo" e "não nos dormimos na guarda" apesar do cessar-fogo, que "devemos examinar com cuidado e sem cair na euforia", acrescentou o ministro israelense.
"Não há acordo com os palestinos, se trata de entendimentos, e nossas forças seguem operando contra que quem planeja ataques contra Israel", disse Peretz.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Cisjordânia
Leia o que já foi publicado sobre o Exército de Israel
Soldados israelenses matam dois palestinos na Cisjordânia
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Soldados israelenses mataram na madrugada desta segunda-feira, no distrito de Jenin, na Cisjordânia, um chefe dos Comitês Populares da Resistência e uma mulher, de cerca de 50 anos, informaram fontes palestinas.
Trata-se de Abdel Razeq Nasser, chefe dos Comitês no norte da Cisjordânia, e de Fatma Nazal, indicaram as fontes. As autoridades militares ordenaram uma investigação sobre as circunstâncias da morte da mulher.
As operações militares na Cisjordânia prosseguem apesar do cessar-fogo que entrou em vigor neste domingo, por iniciativa das facções palestinas armadas na faixa autônoma de Gaza.
O porta-voz dos Comitês Populares, Abu Muyahed, qualificou de "violações graves" as mortes dos dois residentes de Jenin, e advertiu que elas "não passarão sem serem castigadas".
Por enquanto, não havia outras reações pelas duas mortes da Autoridade Nacional Palestina (ANP), das facções que acordaram o cessar-fogo ou do premiê de Israel, Ismail Haniyeh, que viajará amanhã ao Egito.
Em uma conferência realizada na noite de ontem ao lado de Haniyeh, representantes das facções que respeitam a trégua se comprometeram a traçar um plano para ampliar o cessar-fogo à Cisjordânia, separada de Gaza pelo território do sul de Israel.
O deputado Saeb Erekat, encarregado das negociações com Israel pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), disse aos jornalistas que a imposição do cessar-fogo na Cisjordânia "é questão de dias".
Trégua
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, segundo fontes do governo, prometeu ao presidente Abbas cooperar para consolidar a trégua em Gaza, e para estender seus efeitos à Cisjordânia, onde o Exército deteve 15 palestinos procurados nesta madrugada.
As facções acordaram na reunião com Haniyeh que qualquer violação israelense do cessar-fogo será examinada em particular, e que a resposta será coordenada entre seus representantes.
"Nós operamos de acordo com nossas informações sobre os planos dos que pretendem atacar a população israelense", disse o ministro da Defesa, Amir Peretz, nesta manhã à rádio pública ao tomar conhecimento da morte dos dois palestinos na Cisjordânia.
Um oficial israelense do Comando da Região Central, com jurisdição na Cisjordânia, declarou à emissora que não há um cessar-fogo nesse território, e que a única mudança é a ordem de não provocar enfrentamentos armados. O oficial informou que existem células palestinas que estão organizando ataques contra Israel.
"A proteção de nossa população civil está acima de tudo" e "não nos dormimos na guarda" apesar do cessar-fogo, que "devemos examinar com cuidado e sem cair na euforia", acrescentou o ministro israelense.
"Não há acordo com os palestinos, se trata de entendimentos, e nossas forças seguem operando contra que quem planeja ataques contra Israel", disse Peretz.
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