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30/11/2006
-
14h36
da Efe
O conservador Nicolas Sarkozy começa nesta quinta-feira sua campanha para concorrer às eleições presidenciais de 2007 com a perspectiva de um duelo com a socialista Ségolène Royal, ambos favoritos nas pesquisas. Ministro do Interior e presidente da União por um Movimento Popular (UMP), Sarkozy anunciou sua pré-candidatura em uma entrevista coletiva.
Sarkozy é franco favorito a vencer as eleições internas da UMP, que ocorrerão em 14 de janeiro. A única concorrente considerada capaz de pôr em risco a candidatura de Sarkozy é a ministra da Defesa Michèle Alliot-Marie, que deve formalizar sua pré-candidatura nas próximas semanas.
A grande questão que resta é saber se o atual presidente, Jacques Chirac, tentará a reeleição. As pesquisas mostram que a grande maioria dos franceses não deseja que ele o faça. O governante já disse que não se pronunciará sobre o tema até o primeiro trimestre de 2007.
Campanha
Sarkozy tomou o que considera "a decisão de sua vida", e se lança à campanha com um lema que diz resumir sua política: "A ruptura tranqüila", que lembra a "Força tranqüila", com a qual o socialista François Mitterrand ganhou as eleições de 1981.
Trata-se de um aceno aos eleitores de esquerda, acompanhado de uma mensagem às classes populares, de que quer fazer da França o país "no qual tudo seja possível".
Desta forma, Sarkozy se aproxima de Ségolène Royal, escolhida nas primárias pelos militantes socialistas há duas semanas, que sempre inclui em seus discursos alusões aos desfavorecidos e em favor da igualdade.
Ségolène Royal
Em discurso realizado no último domingo (26), a primeira mulher com possibilidades reais de ser chefe de Estado na França levantou a bandeira dos mais pobres.
"Tenho um dever com os milhões de franceses que aguardam minha vitória, e que esperam que eu ponha fim a esta política de ruptura, de fratura, de insegurança e de precariedade", afirmou.
Royal também abordou alguns temas tradicionais da direita, como a segurança, e lançou o slogan da "ordem justa".
Os dois políticos têm idades similares (Royal tem 53 anos, enquanto Sarkozy tem 52), e figuram como grandes favoritos nas pesquisas para chegar ao segundo turno, em 6 de maio de 2007.
O anúncio de candidatura de Sarkozy, que esta noite deve expor seu programa de governo na televisão, não surpreendeu a ninguém. Ainda não se sabe, porém, se ele deixará seu cargo no governo para concorrer.
O primeiro-ministro Dominique de Villepin pediu ao ministro de Interior que reflita sobre essa retirada, de modo que fique garantida a eficácia e estabilidade do gabinete de governo. No entanto, Sarkozy assegurou que só revelará a data de saída após o congresso de posse da UMP, em 14 de janeiro, já que não quer se comprometer com um calendário muito rígido.
As enquetes mostram que a maioria dos franceses apóia a permanência de Sarkozy no cargo, ao tempo que a esquerda pede sua saída imediata.
Na oposição, o líder do PS e companheiro de Royal, François Hollande, rejeitou o lema de "ruptura tranqüila" de Sarkozy, afirmando que, nos quatro anos e meio que esteve no governo, o ministro vem implementando uma política de "agitação" nada tranqüila.
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O conservador Nicolas Sarkozy começa nesta quinta-feira sua campanha para concorrer às eleições presidenciais de 2007 com a perspectiva de um duelo com a socialista Ségolène Royal, ambos favoritos nas pesquisas. Ministro do Interior e presidente da União por um Movimento Popular (UMP), Sarkozy anunciou sua pré-candidatura em uma entrevista coletiva.
Sarkozy é franco favorito a vencer as eleições internas da UMP, que ocorrerão em 14 de janeiro. A única concorrente considerada capaz de pôr em risco a candidatura de Sarkozy é a ministra da Defesa Michèle Alliot-Marie, que deve formalizar sua pré-candidatura nas próximas semanas.
A grande questão que resta é saber se o atual presidente, Jacques Chirac, tentará a reeleição. As pesquisas mostram que a grande maioria dos franceses não deseja que ele o faça. O governante já disse que não se pronunciará sobre o tema até o primeiro trimestre de 2007.
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Sarkozy tomou o que considera "a decisão de sua vida", e se lança à campanha com um lema que diz resumir sua política: "A ruptura tranqüila", que lembra a "Força tranqüila", com a qual o socialista François Mitterrand ganhou as eleições de 1981.
Trata-se de um aceno aos eleitores de esquerda, acompanhado de uma mensagem às classes populares, de que quer fazer da França o país "no qual tudo seja possível".
Desta forma, Sarkozy se aproxima de Ségolène Royal, escolhida nas primárias pelos militantes socialistas há duas semanas, que sempre inclui em seus discursos alusões aos desfavorecidos e em favor da igualdade.
Ségolène Royal
Em discurso realizado no último domingo (26), a primeira mulher com possibilidades reais de ser chefe de Estado na França levantou a bandeira dos mais pobres.
"Tenho um dever com os milhões de franceses que aguardam minha vitória, e que esperam que eu ponha fim a esta política de ruptura, de fratura, de insegurança e de precariedade", afirmou.
Royal também abordou alguns temas tradicionais da direita, como a segurança, e lançou o slogan da "ordem justa".
Os dois políticos têm idades similares (Royal tem 53 anos, enquanto Sarkozy tem 52), e figuram como grandes favoritos nas pesquisas para chegar ao segundo turno, em 6 de maio de 2007.
O anúncio de candidatura de Sarkozy, que esta noite deve expor seu programa de governo na televisão, não surpreendeu a ninguém. Ainda não se sabe, porém, se ele deixará seu cargo no governo para concorrer.
O primeiro-ministro Dominique de Villepin pediu ao ministro de Interior que reflita sobre essa retirada, de modo que fique garantida a eficácia e estabilidade do gabinete de governo. No entanto, Sarkozy assegurou que só revelará a data de saída após o congresso de posse da UMP, em 14 de janeiro, já que não quer se comprometer com um calendário muito rígido.
As enquetes mostram que a maioria dos franceses apóia a permanência de Sarkozy no cargo, ao tempo que a esquerda pede sua saída imediata.
Na oposição, o líder do PS e companheiro de Royal, François Hollande, rejeitou o lema de "ruptura tranqüila" de Sarkozy, afirmando que, nos quatro anos e meio que esteve no governo, o ministro vem implementando uma política de "agitação" nada tranqüila.
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