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01/12/2006
-
11h48
da Folha Online
O tufão Durian matou ao menos 388 pessoas ao passar pelo centro das Filipinas nesta sexta-feira, causando fortes chuvas, deslizamentos de terra e destruindo casas e veículos.
Todas as mortes ocorreram na Província oriental de Albay, segundo a porta-voz Teresa Arguelles. Ela advertiu que o número de mortos pode ser ainda maior, à medida que as equipes de resgate chegam a locais isolados devido às péssimas condições climáticas.
Cerca de 11 mil pessoas ficaram desabrigadas e grande parte da infra-estrutura foi danificada, incluindo fiações elétricas, linhas telefônicas, pontes e estradas destruídas por deslizamentos.
"É uma devastação", disse Noel Rosal, prefeito da região central de Bicol.
A Cruz Vermelha estimou o número de mortos entre 300 e 400. "Há relatos conflitantes do número exato, mas podemos calcular que entre 300 e 400 pessoas morreram na noite de hoje", disse o senador Richard Gordon, que preside a Cruz Vermelha filipina, à uma rede de TV local.
Após deixar vítimas e causar estragos na região, Durian --que causa ventos de até 225 km/h-- seguiu em direção ao mar da China. Até segunda-feira (4), quando é previsto que atinja o Vietnã, o tufão deve perder força e se transformar em tempestade tropical.
Comunidades inteiras da região próxima do monte Mayon -- vulcão ativo que fica a 320 km de Manila--foram soterradas depois que Durian fez com que o vulcão expelisse muitas lavas.
Em uma vila próxima do Mayon, soldados utilizavam as próprias mãos para cavar em busca de pessoas soterradas. Uma mulher grávida foi retirada com vida e levada às pressas ao hospital.
"Os braços e pernas de alguns dos mortos submergiam da lama", disse Robert Morales, vice-comandante da brigada de emergências em Bicol.
Na ilha de Marinduque, árvores, postes de eletricidade e telhados de casas foram arrancados.
"Foi o pior tufão de nossa história. Quase todas as casas foram destruídas na Província", disse o legislador Edmund Reyes a uma rádio local.
Agências de controle de desastres naturais pediram água, remédios e sacos plásticos para a retirada dos corpos. Milhares de desabrigados foram alojados em escolas e igrejas da região.
Durian --cujo nome se refere a uma fruta asiática-- afetou ao menos 22 mil pessoas e foi o quarto tufão a atingir as Filipinas em apenas três meses. Segundo especialistas, há possibilidade de formação de um quarto tufão na região ainda em 2006.
Em setembro último, 213 pessoas morreram nas Filipinas quando o tufão Xangsane atingiu as regiões norte e central do país, deixando milhões sem eletricidade e sem água durante dias.
Com agências internacionais
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Tufão Durian deixa quase 400 mortos ao passar pelas Filipinas
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O tufão Durian matou ao menos 388 pessoas ao passar pelo centro das Filipinas nesta sexta-feira, causando fortes chuvas, deslizamentos de terra e destruindo casas e veículos.
Todas as mortes ocorreram na Província oriental de Albay, segundo a porta-voz Teresa Arguelles. Ela advertiu que o número de mortos pode ser ainda maior, à medida que as equipes de resgate chegam a locais isolados devido às péssimas condições climáticas.
Cerca de 11 mil pessoas ficaram desabrigadas e grande parte da infra-estrutura foi danificada, incluindo fiações elétricas, linhas telefônicas, pontes e estradas destruídas por deslizamentos.
"É uma devastação", disse Noel Rosal, prefeito da região central de Bicol.
AP |
Casa destruída após passagem de tufão nas Filipinas; até 400 pessoas morreram |
Após deixar vítimas e causar estragos na região, Durian --que causa ventos de até 225 km/h-- seguiu em direção ao mar da China. Até segunda-feira (4), quando é previsto que atinja o Vietnã, o tufão deve perder força e se transformar em tempestade tropical.
Comunidades inteiras da região próxima do monte Mayon -- vulcão ativo que fica a 320 km de Manila--foram soterradas depois que Durian fez com que o vulcão expelisse muitas lavas.
Em uma vila próxima do Mayon, soldados utilizavam as próprias mãos para cavar em busca de pessoas soterradas. Uma mulher grávida foi retirada com vida e levada às pressas ao hospital.
"Os braços e pernas de alguns dos mortos submergiam da lama", disse Robert Morales, vice-comandante da brigada de emergências em Bicol.
Na ilha de Marinduque, árvores, postes de eletricidade e telhados de casas foram arrancados.
"Foi o pior tufão de nossa história. Quase todas as casas foram destruídas na Província", disse o legislador Edmund Reyes a uma rádio local.
Agências de controle de desastres naturais pediram água, remédios e sacos plásticos para a retirada dos corpos. Milhares de desabrigados foram alojados em escolas e igrejas da região.
Durian --cujo nome se refere a uma fruta asiática-- afetou ao menos 22 mil pessoas e foi o quarto tufão a atingir as Filipinas em apenas três meses. Segundo especialistas, há possibilidade de formação de um quarto tufão na região ainda em 2006.
Em setembro último, 213 pessoas morreram nas Filipinas quando o tufão Xangsane atingiu as regiões norte e central do país, deixando milhões sem eletricidade e sem água durante dias.
Com agências internacionais
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