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01/12/2006 - 14h38

Oposição marcha contra posse de Felipe Calderón no México

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da Folha Online

O líder esquerdista Manuel López Obrador encabeça nesta sexta-feira uma marcha com milhares de seguidores até o maior teatro da capital do México para protestar contra a posse do presidente eleito, Felipe Calderón. Calderón tomou posse em uma cerimônia na madrugada de hoje, e deverá fazer também um juramento no Congresso do México.

Após prestar o juramento, Calderón terá uma reunião com membros de seu partido e convidados especiais no Auditório Nacional --local com capacidade para dez mil pessoas que está guardado por fortes unidades de segurança federais.

"Estamos aqui porque não aceitamos a imposição, porque queremos que nosso país seja uma democracia. Não somos rebeldes sem causa", disse Obrador, que não aceitou o resultado da eleição de 2 de julho último, a qual perdeu por pequena margem. O candidato derrotado afirma que as eleições foram fraudadas.

Legitimidade

No último dia 20 de novembro --dia da Revolução Mexicana-- López Obrador se autoproclamou "presidente legítimo" do México frente a milhares de seguidores, e anunciou a formação de um gabinete com o qual pretende percorrer o país.

Hoje, ele chamou Felipe Calderón de "impostor e usurpador" e acusou de "pretender chegar à Presidência por meio de um golpe de Estado".

Às 8h (12h pelo horário de Brasília), encerrando uma trégua na disputa pela posse da tribuna do Congresso, deputados do partido governista Pan (de direita) e do esquerdista PRD voltaram a se enfrentar com atos de violência física pelo controle do Legislativo.

Os deputados do PRD mantiveram a sua postura de impedir a cerimônia de posse de Calderón. Os conservadores do PAN prometem garantir a posse.

Cerca de 30 deputados dos dois lados se mantêm desde terça-feira na tribuna. Na última quarta-feira (29), a Câmara dos Deputados do México instaurou uma "sessão permanente" até que se resolva o impasse.

A Câmara dos Deputados do México tem 500 assentos, dos quais o PAN ocupa 206; PRD, 127; PRI, 106; Partido Verde, 17; Convergência, 17; Partido do Trabalho, 12; Nova Aliança, 9; Alternativa Social-Democrática, 5; e um independente.

Com Associated Press

Especial
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