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01/12/2006
-
20h12
da France Presse, em Roma
O Senado da Itália anunciou nesta sexta-feira que investiga a possibilidade de existência de traços de polônio 210 radioativo em sua sede de Roma, depois da confirmação de que o italiano Mario Scaramella, que concedeu uma entrevista à imprensa no último 21 de novembro em suas salas, está contaminado.
Em comunicado oficial, o Senado informou que adotou todas as medidas necessárias para a verificação "de eventual presença de substâncias contaminantes" em suas dependências.
Professor da Universidade de Nápoles (Itália), Scaramella é uma das últimas pessoas que se reuniu com Litvinenko antes do diagnóstico do veneno, em 1º de novembro, em um sushi-bar de Piccadilly (Londres). Scaramella apresentou a Litvinenko um documento que continha informações sobre o assassinato da jornalista russa Anna Politkovskaia, em 7 de outubro, em Moscou, assim como a descrição de um plano que buscava assassinar várias pessoas, incluindo Litvinenko e o próprio Scaramella.
Por sua vez, Paolo Guzzanti, senador do Força Italia, o partido de Silvio Berlusconi, e ex-presidente da Comissão parlamentar Mitrokhine, encarregada de investigar a influência soviética na península nos tempos da poderosa União Soviética, havia contratado Scaramella como assessor.
Um grupo de especialistas italianos está reunido no ministério da Saúde para estudar as medidas a serem adotadas.
Traços de radioatividade foram detectados em 12 lugares em Londres e a bordo de aviões da companhia britânica British Airways.
O italiano afirma ter recebido correios eletrônicos de uma fonte que identificou um grupo de homens de São Petersburgo como os assassinos da jornalista Anna Politkovskaia.
Consultor da comissão parlamentar criada para investigar o caso Mitrokhin sobre agentes recrutados na Itália pela KGB, Scaramella afirma que Litvinenko pode ter sido assassinado por seu trabalho em favor desta comissão.
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Senado italiano busca polônio radioativo em sua sede
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O Senado da Itália anunciou nesta sexta-feira que investiga a possibilidade de existência de traços de polônio 210 radioativo em sua sede de Roma, depois da confirmação de que o italiano Mario Scaramella, que concedeu uma entrevista à imprensa no último 21 de novembro em suas salas, está contaminado.
Em comunicado oficial, o Senado informou que adotou todas as medidas necessárias para a verificação "de eventual presença de substâncias contaminantes" em suas dependências.
Professor da Universidade de Nápoles (Itália), Scaramella é uma das últimas pessoas que se reuniu com Litvinenko antes do diagnóstico do veneno, em 1º de novembro, em um sushi-bar de Piccadilly (Londres). Scaramella apresentou a Litvinenko um documento que continha informações sobre o assassinato da jornalista russa Anna Politkovskaia, em 7 de outubro, em Moscou, assim como a descrição de um plano que buscava assassinar várias pessoas, incluindo Litvinenko e o próprio Scaramella.
Por sua vez, Paolo Guzzanti, senador do Força Italia, o partido de Silvio Berlusconi, e ex-presidente da Comissão parlamentar Mitrokhine, encarregada de investigar a influência soviética na península nos tempos da poderosa União Soviética, havia contratado Scaramella como assessor.
Um grupo de especialistas italianos está reunido no ministério da Saúde para estudar as medidas a serem adotadas.
Traços de radioatividade foram detectados em 12 lugares em Londres e a bordo de aviões da companhia britânica British Airways.
O italiano afirma ter recebido correios eletrônicos de uma fonte que identificou um grupo de homens de São Petersburgo como os assassinos da jornalista Anna Politkovskaia.
Consultor da comissão parlamentar criada para investigar o caso Mitrokhin sobre agentes recrutados na Itália pela KGB, Scaramella afirma que Litvinenko pode ter sido assassinado por seu trabalho em favor desta comissão.
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