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01/12/2006
-
21h15
da Folha Online
da Efe, em Londres
Maxim Litvinenko, irmão do ex-agente russo Alexandre Litvinenko, morto envenenado com polônio 210 radioativo, confirmou nesta sexta-feira na Itália, onde vive, que sua cunhada estava contaminada "por uma dose mínima" pelo elemento químico e que sua vida "não corre perigo", informou a mídia italiana.
"Acabo de falar com Marina, ela foi contaminada pelo polônio 210, mas em uma dose mínima, e não é grave. Sua vida no corre perigo", disse, esta noite, Maxim Litvinenko, 24, residente em Ancona, na costa adriática.
A Agência de Proteção à Saúde (HPA, na sigla em inglês), do Reino Unido, havia anunciado que um membro "adulto" da família de Alexandre Litvinenko, teria ficado exposta ao polônio 210 em um nível que não seria "suficientemente importante para provocar uma enfermidade a curto prazo".
Os vestígios de polônio 210 foram detectados em uma análise de urina à qual se submeteu a mulher do ex-espião, que, até a pouco, não havia sido identificada e que esteve em estreito contato com ele durante sua doença.
Os níveis não são elevados o suficiente para originar uma doença a curto prazo, disse a HPA, que destacou que qualquer risco maior a longo prazo também parece muito pequeno.
Os exames aos quais outros membros da família do ex-agente secreto se submeteram deram negativos, acrescentou o órgão.
A HPA confirmou que tinha sido informada de que os exames feitos numa pessoa que esteve em contato "direto e muito estreito" com Litvinenko revelaram que ela tinha "uma quantidade significativa do isótopo radioativo polônio 210 em seu corpo".
A diretora da HPA, Pat Troop, pediu calma.
Ela destacou que os familiares de Litvinenko foram os que mantiveram um contato "mais estreito" com ele durante sua doença. Apesar dos resultados dos exames, o nível de radiação ao qual esse parente se expôs é uma "fração minúscula" da dose letal recebida pelo ex-agente secreto.
"O risco para outros que estiveram em contato com Litvinenko, mas que não entraram em contato direto com seus fluidos corporais, permanece insignificante", acrescentou a especialista.
Até o momento, o telefone de atendimento direto do Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) recebeu 2.655 chamadas de pessoas preocupadas com a possibilidade de terem sido expostas à radiação, das quais 356 apresentaram uma amostra de urina para novas análises.
O italiano Mario Scaramella, a última pessoa a se reunir com o ex-espião russo Alexander Litvinenko, que morreu no dia 23 de novembro depois de ter sido envenenado, também está contaminado com polônio 210.
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da Efe, em Londres
Maxim Litvinenko, irmão do ex-agente russo Alexandre Litvinenko, morto envenenado com polônio 210 radioativo, confirmou nesta sexta-feira na Itália, onde vive, que sua cunhada estava contaminada "por uma dose mínima" pelo elemento químico e que sua vida "não corre perigo", informou a mídia italiana.
"Acabo de falar com Marina, ela foi contaminada pelo polônio 210, mas em uma dose mínima, e não é grave. Sua vida no corre perigo", disse, esta noite, Maxim Litvinenko, 24, residente em Ancona, na costa adriática.
A Agência de Proteção à Saúde (HPA, na sigla em inglês), do Reino Unido, havia anunciado que um membro "adulto" da família de Alexandre Litvinenko, teria ficado exposta ao polônio 210 em um nível que não seria "suficientemente importante para provocar uma enfermidade a curto prazo".
Os vestígios de polônio 210 foram detectados em uma análise de urina à qual se submeteu a mulher do ex-espião, que, até a pouco, não havia sido identificada e que esteve em estreito contato com ele durante sua doença.
Os níveis não são elevados o suficiente para originar uma doença a curto prazo, disse a HPA, que destacou que qualquer risco maior a longo prazo também parece muito pequeno.
Os exames aos quais outros membros da família do ex-agente secreto se submeteram deram negativos, acrescentou o órgão.
A HPA confirmou que tinha sido informada de que os exames feitos numa pessoa que esteve em contato "direto e muito estreito" com Litvinenko revelaram que ela tinha "uma quantidade significativa do isótopo radioativo polônio 210 em seu corpo".
A diretora da HPA, Pat Troop, pediu calma.
Ela destacou que os familiares de Litvinenko foram os que mantiveram um contato "mais estreito" com ele durante sua doença. Apesar dos resultados dos exames, o nível de radiação ao qual esse parente se expôs é uma "fração minúscula" da dose letal recebida pelo ex-agente secreto.
"O risco para outros que estiveram em contato com Litvinenko, mas que não entraram em contato direto com seus fluidos corporais, permanece insignificante", acrescentou a especialista.
Até o momento, o telefone de atendimento direto do Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) recebeu 2.655 chamadas de pessoas preocupadas com a possibilidade de terem sido expostas à radiação, das quais 356 apresentaram uma amostra de urina para novas análises.
O italiano Mario Scaramella, a última pessoa a se reunir com o ex-espião russo Alexander Litvinenko, que morreu no dia 23 de novembro depois de ter sido envenenado, também está contaminado com polônio 210.
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