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02/12/2006
-
09h28
da Folha Online
Equipes de resgate resgataram mais corpos de regiões montanhosas nas Filipinas neste sábado, um dia depois que a passagem do tufão Durian devastou a região e deixou centenas de mortos. Segundo autoridades, o número de vítimas pode chegar a 600.
A grande quantidade de lama dificulta o trabalho das equipes de resgate. Mais de 300 pessoas morreram e outras 300 estão desaparecidas, segundo o Conselho de Coordenação de Resgates. Os primeiros funerais das vítimas devem ser realizados ainda neste sábado.
Segundo o conselho, a região mais afetada foi a Província de Albay, onde houve registro de 236 mortos --entre eles, 129 na cidade de Guinobatan, que foi engolida pela força das tempestades causadas por Durian e pela grande quantidade de lava expelida pelo vulcão Mayon.
Outras quatro Províncias registraram mortes, mas os números exatos ainda não foram divulgados. A passagem do furacão derrubou árvores, fiações elétricas e linhas telefônicas.
"Nós precisamos de comida, tendas, água e sacos plásticos para a retirada dos corpos", afirmou Andrew Nocon, presidente da Cruz Vermelha filipina, à rádio DZMM.
Casas ao longo do rio Yawa, em Padang, a cerca de 10 km de Legazpi, capital da Província de Albay, foram soterradas sob uma grande quantidade de lama após deslizamentos.
Na vila de Padang, 28 corpos foram recolhidos e fotografados para serem reconhecidos por familiares, segundo Luis Bello, assessor da prefeitura.
Vulcão
Por cerca de três horas, deslizamentos de terra, quedas de árvores e danificações de casas e veículos ocorreram nas cidades da região do Mayon, causando vasta destruição.
"Cada canto desta Província foi atingida. Foi uma devastação total", disse o governador de Albay, Fernando Gonzalez. "A quantidade de água foi sem precedentes. Quase todas as áreas residenciais ficaram inundadas", afirmou.
Benjamin Luga, 70, e sua mulher Elizabeth, 62, moradores de Padang, relataram ter se abrigado no telhado da casa durante a passagem do tufão.
"Primeiramente, nós ouvimos ventos fortes, e, em seguida, veio a inundação", disse Elizabeth.
"Eu pensei que o telhado fosse cair. Foi como um terremoto", descreve.
Atração
O vulcão Mayon, que é uma popular atração turística devido ao seu formato de cone, é um dos 22 vulcões ativos das Filipinas. Sua mais recente erupção foi em julho último.
Sucessivas chuvas causadas pela passagem de tufões facilitam novas erupções.
Um dique se rompeu com as tempestades e causou inundações em várias regiões de Albay, segundo a Cruz Vermelha. A organização pediu alimentos água e cobertores para a região.
O Canadá doou US$ 876 mil para os esforços de reconstrução, segundo o Ministério filipino de Relações Exteriores. O Japão prometeu enviar outros US$ 173 mil para as Filipinas.
Com agências internacionais
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Mortos em passagem de tufão podem chegar a 600 nas Filipinas
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Equipes de resgate resgataram mais corpos de regiões montanhosas nas Filipinas neste sábado, um dia depois que a passagem do tufão Durian devastou a região e deixou centenas de mortos. Segundo autoridades, o número de vítimas pode chegar a 600.
A grande quantidade de lama dificulta o trabalho das equipes de resgate. Mais de 300 pessoas morreram e outras 300 estão desaparecidas, segundo o Conselho de Coordenação de Resgates. Os primeiros funerais das vítimas devem ser realizados ainda neste sábado.
Segundo o conselho, a região mais afetada foi a Província de Albay, onde houve registro de 236 mortos --entre eles, 129 na cidade de Guinobatan, que foi engolida pela força das tempestades causadas por Durian e pela grande quantidade de lava expelida pelo vulcão Mayon.
Reuters |
Soldados carregam mantimentos para vítima de tufão nas Filipinas; mortos podem chegar a 600 |
"Nós precisamos de comida, tendas, água e sacos plásticos para a retirada dos corpos", afirmou Andrew Nocon, presidente da Cruz Vermelha filipina, à rádio DZMM.
Casas ao longo do rio Yawa, em Padang, a cerca de 10 km de Legazpi, capital da Província de Albay, foram soterradas sob uma grande quantidade de lama após deslizamentos.
Na vila de Padang, 28 corpos foram recolhidos e fotografados para serem reconhecidos por familiares, segundo Luis Bello, assessor da prefeitura.
Vulcão
Por cerca de três horas, deslizamentos de terra, quedas de árvores e danificações de casas e veículos ocorreram nas cidades da região do Mayon, causando vasta destruição.
"Cada canto desta Província foi atingida. Foi uma devastação total", disse o governador de Albay, Fernando Gonzalez. "A quantidade de água foi sem precedentes. Quase todas as áreas residenciais ficaram inundadas", afirmou.
Benjamin Luga, 70, e sua mulher Elizabeth, 62, moradores de Padang, relataram ter se abrigado no telhado da casa durante a passagem do tufão.
"Primeiramente, nós ouvimos ventos fortes, e, em seguida, veio a inundação", disse Elizabeth.
"Eu pensei que o telhado fosse cair. Foi como um terremoto", descreve.
Atração
O vulcão Mayon, que é uma popular atração turística devido ao seu formato de cone, é um dos 22 vulcões ativos das Filipinas. Sua mais recente erupção foi em julho último.
Sucessivas chuvas causadas pela passagem de tufões facilitam novas erupções.
Um dique se rompeu com as tempestades e causou inundações em várias regiões de Albay, segundo a Cruz Vermelha. A organização pediu alimentos água e cobertores para a região.
O Canadá doou US$ 876 mil para os esforços de reconstrução, segundo o Ministério filipino de Relações Exteriores. O Japão prometeu enviar outros US$ 173 mil para as Filipinas.
Com agências internacionais
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