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04/12/2006
-
15h32
da Folha Online
Segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira, cerca de 68% dos americanos dizem acreditar que o Iraque vive hoje uma "guerra civil" --expressão adotada pela imprensa dos Estados Unidos mas rejeitada pela Casa Branca.
Para 14% dos americanos, no entanto, o conflito no país árabe não configura uma guerra civil, enquanto outros 18% não se pronunciaram a respeito, segundo o estudo realizado pelo Instituto Harris Interactive.
Foram ouvidas 2.426 pessoas entre 13 e 20 de novembro, antes de o canal NBC e outros meios terem anunciado a decisão de qualificar o conflito de "guerra civil".
Uma semana depois, a controvérsia em torno desta expressão agitou a política americana, com os democratas aprovando esta qualificação e a Casa Branca firme em sua oposição.
Segundo a pesquisa, o público está muito dividido entre os que acreditam que "foi um erro intervir no Iraque" (42%) e os que "consideram que foi bom, mas a situação se degradou" (40%). A divisão é clara segundo a tendência política: 66% dos democratas consideram que foi um erro, mas apenas 9% dos republicanos opinam desta forma.
Na pesquisa, 61% dos entrevistados aprovaram a retirada do secretário de defesa Donald Rumsfeld, enquanto 49% dos republicanos estão de acordo.
Em relação aos efetivos militares no Iraque, apenas 18% são a favor de uma retirada total e imediata; 51% desejam que se estabeleça um cronograma para uma retirada progressiva e 19% querem o envio de tropas suplementares.
Além do aumento sem tréguas da violência sectária no país, o Exército americano já perdeu mais de 2.890 soldados no país, o que faz crescer a oposição da opinião pública à guerra. Só neste final de semana, 10 soldados americanos morreram em incidentes de violência no Iraque.
Enquanto isso, segundo estimativas da ONU, a guerra mata cerca de 100 iraquianos todos os dias no país.
Com France Presse
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Maioria dos americanos diz acreditar que Iraque vive guerra civil
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Segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira, cerca de 68% dos americanos dizem acreditar que o Iraque vive hoje uma "guerra civil" --expressão adotada pela imprensa dos Estados Unidos mas rejeitada pela Casa Branca.
Para 14% dos americanos, no entanto, o conflito no país árabe não configura uma guerra civil, enquanto outros 18% não se pronunciaram a respeito, segundo o estudo realizado pelo Instituto Harris Interactive.
Foram ouvidas 2.426 pessoas entre 13 e 20 de novembro, antes de o canal NBC e outros meios terem anunciado a decisão de qualificar o conflito de "guerra civil".
Uma semana depois, a controvérsia em torno desta expressão agitou a política americana, com os democratas aprovando esta qualificação e a Casa Branca firme em sua oposição.
Segundo a pesquisa, o público está muito dividido entre os que acreditam que "foi um erro intervir no Iraque" (42%) e os que "consideram que foi bom, mas a situação se degradou" (40%). A divisão é clara segundo a tendência política: 66% dos democratas consideram que foi um erro, mas apenas 9% dos republicanos opinam desta forma.
Na pesquisa, 61% dos entrevistados aprovaram a retirada do secretário de defesa Donald Rumsfeld, enquanto 49% dos republicanos estão de acordo.
Em relação aos efetivos militares no Iraque, apenas 18% são a favor de uma retirada total e imediata; 51% desejam que se estabeleça um cronograma para uma retirada progressiva e 19% querem o envio de tropas suplementares.
Além do aumento sem tréguas da violência sectária no país, o Exército americano já perdeu mais de 2.890 soldados no país, o que faz crescer a oposição da opinião pública à guerra. Só neste final de semana, 10 soldados americanos morreram em incidentes de violência no Iraque.
Enquanto isso, segundo estimativas da ONU, a guerra mata cerca de 100 iraquianos todos os dias no país.
Com France Presse
Especial
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