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09/12/2006
-
17h52
da France Presse, em Cochabamba
A globalização tem duas caras, uma destrutiva e outra positiva, com oportunidades históricas na América do Sul, afirmou a presidente chilena Michele Bachelet aos dirigentes reunidos neste sábado na 2ª Cúpula Sul-Americana.
Bachelet --como governante do país latino-americano que, segundo analistas, mais teve êxito na assimilação da globalização-- observou que o processo [da globalização] "é um fato crucial, histórico e uma realidade. Existe sem depender da vontade de ninguém, apresenta dificuldades, ameaças, e também oferece uma enorme quantidade de oportunidades".
A presidente admitiu que a globalização tem efeitos negativos, que se expressam na "marginalização social, no desemprego e no subemprego em massa".
"Como uma Comunidade Sul-americana de Nações, se conseguirmos aproveitar as oportunidades que nos dá a globalização, poderemos anular em boa parte os efeitos negativos". Bachelet advertiu seus colegas sobre o perigo de que as cúpulas "percam prestígio e sejam vistas como mera retórica".
A chefe de Estado observou que, nos últimos anos, as propostas de integração e os acordos não foram cumpridos, assinalando que todos são presidentes democraticamente eleitos e que têm um compromisso de cumprir o que foi prometido.
As palavras da presidente chilena se seguiram às declarações feitas em Cochabamba por vários presidentes sul-americanos, como o peruano Alan García, o boliviano Evo Morales, e o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva --que propôs grupos de acompanhamento de acordos correspondentes diretamente a cada presidente.
Especial
Leia mais sobre a 2ª Cúpula da Comunidade Sul-Americana de Nações
Para Bachelet, globalização "é como o deus Jano, tem duas caras"
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A globalização tem duas caras, uma destrutiva e outra positiva, com oportunidades históricas na América do Sul, afirmou a presidente chilena Michele Bachelet aos dirigentes reunidos neste sábado na 2ª Cúpula Sul-Americana.
Bachelet --como governante do país latino-americano que, segundo analistas, mais teve êxito na assimilação da globalização-- observou que o processo [da globalização] "é um fato crucial, histórico e uma realidade. Existe sem depender da vontade de ninguém, apresenta dificuldades, ameaças, e também oferece uma enorme quantidade de oportunidades".
A presidente admitiu que a globalização tem efeitos negativos, que se expressam na "marginalização social, no desemprego e no subemprego em massa".
"Como uma Comunidade Sul-americana de Nações, se conseguirmos aproveitar as oportunidades que nos dá a globalização, poderemos anular em boa parte os efeitos negativos". Bachelet advertiu seus colegas sobre o perigo de que as cúpulas "percam prestígio e sejam vistas como mera retórica".
A chefe de Estado observou que, nos últimos anos, as propostas de integração e os acordos não foram cumpridos, assinalando que todos são presidentes democraticamente eleitos e que têm um compromisso de cumprir o que foi prometido.
As palavras da presidente chilena se seguiram às declarações feitas em Cochabamba por vários presidentes sul-americanos, como o peruano Alan García, o boliviano Evo Morales, e o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva --que propôs grupos de acompanhamento de acordos correspondentes diretamente a cada presidente.
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