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10/12/2006 - 19h04

Médicos tentaram reanimar Pinochet de "brusca recaída"

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da Efe, em Santiago do Chile

O médico Juan Ignacio Vergara, chefe da equipe médica que atendia Augusto Pinochet, disse que o ditador sofreu um problema cardíaco que não pôde ser superado, apesar de uma série de manobras de reanimação.

Um relatório emitido pelo Hospital Militar de Santiago (às 11h de Brasília de hoje) falava sobre a estabilidade e chances de recuperação de Pinochet. Quatro horas depois, Pinochet sofreu uma "brusca recaída", morrendo às 14h15 (15h15 de Brasília).

Segundo relatório oficial da morte, o chefe militar sofreu uma inesperada e grave falência cardíaca, obrigando sua transferência em estado crítico da Unidade de Cuidados Intermediários para a Unidade de Cuidados Intensivos --onde foram feitas todas as medidas médicas de reanimação, sem resposta positiva.

Os jornalistas que estavam nos arredores do centro médico militar suspeitaram da gravidade do estado de saúde do militar quando parentes mais próximos entraram rapidamente no local. Há oito dias, Pinochet foi internado no hospital, após sofrer de infarto do miocárdio e edema pulmonar.

Pinochet morreu com cinco causas jurídicas em andamento contra o ditador, por violações dos direitos humanos e por crimes econômicos. Desde 1998, quando foi detido em Londres, o ditador enfrentou mais de 300 ações criminais, pelas quais perdeu a imunidade 14 vezes. Os processos serão arquivados

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