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11/12/2006
-
17h04
da Folha Online
Kofi Annan, próximo a deixar o cargo de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), advertiu os Estados Unidos nesta segunda-feira sobre os riscos do uso de sua diplomacia unilateral e sobre os abusos contra os direitos humanos em nome de sua "guerra contra o terror".
Em discurso feito na biblioteca presidencial Harry Truman, em Independence, Missouri, Annan congratulou o 33º presidente americano, que governou de 1945 a 1953, como um modelo de ação americana a ser feita nos dias de hoje.
"Mais do que nunca, os americanos contemporâneos, assim como resto da humanidade, precisam de um sistema de funcionamento global no qual todos os povos possam encarar os desafios do mundo juntos", disse Annan.
Annan deixa o cargo no fim do mês e será sucedido por Ban Ki-Moon, da Coréia do Sul.
Durante seus dois mandatos de cinco anos como líder das Nações Unidas, Annan freqüentemente entrou em atritos com a administração do presidente George W. Bush, particularmente no tocante à invasão do Iraque em Março de 2003, realizada sem o sinal verde do Conselho de Segurança da ONU.
Oficiais ligados a Bush argumentaram que Washington deveria usar a ONU apenas para servir a interesses nacionais.
Annan disse que "nenhuma de nossas instituições globais podem chegar longe enquanto os Estados Unidos permanecerem isolados". "Mas, quando estiver plenamente comprometido, o céu é o limite."
"Quando o poder, especialmente a força militar, é usado, o mundo irá considerar sua legitimidade apenas quando estiver convencido de que está sendo usado para um bom propósito", disse Annan.
Os EUA têm sido líderes na defesa dos direitos humanos, ressaltou Annan.
"Quando [o país] parece abandonar seus ideais e objetivos, seus companheiros naturalmente ficam confusos", disse, em aparente referência às acusações de abuso nas prisões de Guantánamo, Cuba e na iraquiana Abu Ghraib.
Com Reuters
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Kofi Annan
Leia o que já foi publicado sobre a ONU
Annan adverte Estados Unidos sobre diplomacia unilateral
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Kofi Annan, próximo a deixar o cargo de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), advertiu os Estados Unidos nesta segunda-feira sobre os riscos do uso de sua diplomacia unilateral e sobre os abusos contra os direitos humanos em nome de sua "guerra contra o terror".
Em discurso feito na biblioteca presidencial Harry Truman, em Independence, Missouri, Annan congratulou o 33º presidente americano, que governou de 1945 a 1953, como um modelo de ação americana a ser feita nos dias de hoje.
"Mais do que nunca, os americanos contemporâneos, assim como resto da humanidade, precisam de um sistema de funcionamento global no qual todos os povos possam encarar os desafios do mundo juntos", disse Annan.
Annan deixa o cargo no fim do mês e será sucedido por Ban Ki-Moon, da Coréia do Sul.
Durante seus dois mandatos de cinco anos como líder das Nações Unidas, Annan freqüentemente entrou em atritos com a administração do presidente George W. Bush, particularmente no tocante à invasão do Iraque em Março de 2003, realizada sem o sinal verde do Conselho de Segurança da ONU.
Oficiais ligados a Bush argumentaram que Washington deveria usar a ONU apenas para servir a interesses nacionais.
Annan disse que "nenhuma de nossas instituições globais podem chegar longe enquanto os Estados Unidos permanecerem isolados". "Mas, quando estiver plenamente comprometido, o céu é o limite."
"Quando o poder, especialmente a força militar, é usado, o mundo irá considerar sua legitimidade apenas quando estiver convencido de que está sendo usado para um bom propósito", disse Annan.
Os EUA têm sido líderes na defesa dos direitos humanos, ressaltou Annan.
"Quando [o país] parece abandonar seus ideais e objetivos, seus companheiros naturalmente ficam confusos", disse, em aparente referência às acusações de abuso nas prisões de Guantánamo, Cuba e na iraquiana Abu Ghraib.
Com Reuters
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