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12/12/2006
-
20h05
da Efe, em La Paz
O presidente boliviano, Evo Morales, decidiu "não modificar nem corrigir" a fórmula de votação para a aprovação de medidas na Assembléia Constituinte, apesar da continuidade dos protestos da oposição.
Foi o que confirmou hoje à rádio local "Erbol" o chefe da bancada do governista Movimento Ao Socialismo (MAS) na Assembléia, Román Loayza, após a reunião que ele, seus companheiros de partido e Morales tiveram na segunda-feira à noite, em Sucre, sede da Constituinte.
Loayza lembrou que o polêmico artigo 71 do regulamento da Assembléia "já está aprovado" e especifica que o texto final da nova Constituição boliviana deve ser aprovado por dois terços dos constituintes.
A oposição em bloco reivindica que a futura Carta Magna seja aprovada por dois terços dos votos "em todas as suas fases". O MAS exige que os artigos sejam aprovados por maioria simples.
Para Loayza, é necessário começar a formar as comissões dentro da Assembléia para entregar, em 6 de agosto de 2007, a Constituição "que o povo boliviano tanto espera".
A assembléia foi fundada em 6 de agosto de 2006, com a missão de redigir uma nova Carta Magna para o país no prazo de um ano.
Também falou hoje com a rádio "Erbol" o ministro boliviano da Presidência, Juan Ramón Quintana, que contradisse Loayza ao assegurar que ogGoverno está aberto à possibilidade de rever o artigo 71.
As palavras de Quintana coincidem com as informações publicadas hoje pelo jornal "La Razón", segundo as quais constituintes do MAS e dos opositores União Nacional (UN) e Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR) começaram a negociar na segunda-feira uma "fórmula mista" de votação.
Enquanto isso, segundo a centrista UN, mais de 2.400 pessoas mantêm a greve de fome contra o governo, em sua maioria nos departamentos de Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando.
Nesses distritos, a luta pelos dois terços na Constituinte se uniu à reivindicação autonomista, que venceu no referendo de julho em quatro regiões.
Seus líderes políticos e cívicos fundaram no domingo uma Junta Autônoma Democrática e convocaram, para a próxima sexta-feira, uma assembléia popular para tomar as medidas necessárias para "alcançar a autonomia departamental plena" em cada um destes distritos.
O presidente Morales acusou na segunda-feira a associação de fomentar a separação e o divisionismo no país.
Um de seus fundadores, o líder do Comitê Cívico Pró-Santa Cruz, Germán Antelo, respondeu hoje ao presidente em entrevista concedida ao jornal "La Prensa", afirmando que falar em independência "é apunhalar a luta autônoma".
"A criação deste órgão não implica uma declaração de autonomia para Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando", concluiu Antelo.
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O presidente boliviano, Evo Morales, decidiu "não modificar nem corrigir" a fórmula de votação para a aprovação de medidas na Assembléia Constituinte, apesar da continuidade dos protestos da oposição.
Foi o que confirmou hoje à rádio local "Erbol" o chefe da bancada do governista Movimento Ao Socialismo (MAS) na Assembléia, Román Loayza, após a reunião que ele, seus companheiros de partido e Morales tiveram na segunda-feira à noite, em Sucre, sede da Constituinte.
Loayza lembrou que o polêmico artigo 71 do regulamento da Assembléia "já está aprovado" e especifica que o texto final da nova Constituição boliviana deve ser aprovado por dois terços dos constituintes.
A oposição em bloco reivindica que a futura Carta Magna seja aprovada por dois terços dos votos "em todas as suas fases". O MAS exige que os artigos sejam aprovados por maioria simples.
Para Loayza, é necessário começar a formar as comissões dentro da Assembléia para entregar, em 6 de agosto de 2007, a Constituição "que o povo boliviano tanto espera".
A assembléia foi fundada em 6 de agosto de 2006, com a missão de redigir uma nova Carta Magna para o país no prazo de um ano.
Também falou hoje com a rádio "Erbol" o ministro boliviano da Presidência, Juan Ramón Quintana, que contradisse Loayza ao assegurar que ogGoverno está aberto à possibilidade de rever o artigo 71.
As palavras de Quintana coincidem com as informações publicadas hoje pelo jornal "La Razón", segundo as quais constituintes do MAS e dos opositores União Nacional (UN) e Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR) começaram a negociar na segunda-feira uma "fórmula mista" de votação.
Enquanto isso, segundo a centrista UN, mais de 2.400 pessoas mantêm a greve de fome contra o governo, em sua maioria nos departamentos de Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando.
Nesses distritos, a luta pelos dois terços na Constituinte se uniu à reivindicação autonomista, que venceu no referendo de julho em quatro regiões.
Seus líderes políticos e cívicos fundaram no domingo uma Junta Autônoma Democrática e convocaram, para a próxima sexta-feira, uma assembléia popular para tomar as medidas necessárias para "alcançar a autonomia departamental plena" em cada um destes distritos.
O presidente Morales acusou na segunda-feira a associação de fomentar a separação e o divisionismo no país.
Um de seus fundadores, o líder do Comitê Cívico Pró-Santa Cruz, Germán Antelo, respondeu hoje ao presidente em entrevista concedida ao jornal "La Prensa", afirmando que falar em independência "é apunhalar a luta autônoma".
"A criação deste órgão não implica uma declaração de autonomia para Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando", concluiu Antelo.
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