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13/12/2006
-
12h48
da Folha Online
A polícia britânica se empenha para deter um assassino em série que vem atacando prostitutas da cidade de Ipswich (leste do Reino Unido), onde já foram encontrados cinco corpos em apenas 11 dias.
Cinco corpos nus foram encontrados em diferentes pontos da cidade, causando temor de ataques em série na comunidade, onde os registros de crimes violentos são raros.
A polícia identificou os corpos de três das vítimas -- Gemma Adams, 25, Tania Nicol, 19, e Anneli Alderton, 24, cujos corpos foram encontrados na região de Ipswich nos últimos dez dias.
Segundo o chefe dos investigadores do Condado de Suffolk, Stewart Gull, os outros dois corpos podem ser de outras duas prostitutas desaparecidas na região: Paula Clennell, 24, que foi vista pela última vez no sábado (9) e Annette Nicholls, 29, que está desaparecida há uma semana.
"Em cada um dos três assassinatos, há algumas lacunas entre quando as mulheres foram vistas pela última vez e o momento em que seus corpos foram achados", disse Gull. "Precisamos descobrir onde estas mulheres estiveram neste períodos", acrescentou.
Segundo o investigador, a situação "não é segura" e as garotas "devem ficar fora das ruas".
De acordo com um porta-voz da polícia, nenhum suspeito foi preso em conexão com o caso.
O caso em Ipswich lembra os crimes cometidos no século 19 pelo assassino em série que ficou conhecido como "Jack, o Estripador", que matou cinco prostitutas no leste de Londres em 1888.
Entre 1975 e 1980, outro serial killer, Peter Sutcliffe --chamado de o "Estripador de Yorkshire"-- assassinou 13 mulheres --a maioria prostitutas-- no norte do Reino Unido antes de ser preso.
Choque
O pai de Clennell, Brian, falou à imprensa britânica a respeito do choque que sofreu ao saber que a filha trabalhava como prostituta, e que agora pode ter sido assassinada.
"Eu não sabia que ela fazia isso, não a via há muitos anos", disse ele à BBC. "Ela era uma criança adorável, mas, na adolescência, tinha seus altos e baixos", afirmou.
Mike Berry, psicólogo especializado em criminalística, afirmou que o assassino mostra traços de "excepcional frieza". "Ele parece confiante de que não será pego", escrever Berry no jornal "Daily Mirror". "Ele deve estar fascinado com a cobertura sobre o caso", acrescentou.
Um inquérito policial foi aberto em 2 de dezembro, quando o corpo de Gemma Adams, 25, foi encontrado em um córrego perto de Ipswich.
Policiais encontraram o corpo de Tania Nicol, 19, no mesmo local seis dias mais tarde.
Recompensa
O jornal britânico "News of the World" ofereceu nesta quarta-feira uma recompensa de 250 mil libras (375 mil euros) a quem fornecer pistas que ajudem a capturar o autor dos crimes.
Em sua página na internet, o tablóide diz que a quantia será entregue em troca de informações que "resultem diretamente na prisão dos responsável ou responsáveis pelos crimes".
"Aparentemente, esta é a maior recompensa já oferecida", disse Gull nesta quarta-feira.
Um porta-voz do jornal afirmou que a "histórica recompensa" deve contribuir para a resolução da série de "brutais assassinatos" que "comoveram o país".
Segundo Gull, a polícia já recebeu mais de 2.000 telefonemas de cidadãos que desejam passar informações sobre o caso. Ele pediu que os cidadãos mantenham o contato com a polícia.
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A polícia britânica se empenha para deter um assassino em série que vem atacando prostitutas da cidade de Ipswich (leste do Reino Unido), onde já foram encontrados cinco corpos em apenas 11 dias.
Cinco corpos nus foram encontrados em diferentes pontos da cidade, causando temor de ataques em série na comunidade, onde os registros de crimes violentos são raros.
A polícia identificou os corpos de três das vítimas -- Gemma Adams, 25, Tania Nicol, 19, e Anneli Alderton, 24, cujos corpos foram encontrados na região de Ipswich nos últimos dez dias.
Segundo o chefe dos investigadores do Condado de Suffolk, Stewart Gull, os outros dois corpos podem ser de outras duas prostitutas desaparecidas na região: Paula Clennell, 24, que foi vista pela última vez no sábado (9) e Annette Nicholls, 29, que está desaparecida há uma semana.
Reuters |
Painel montado pela polícia britânica exibe fotos de vítimas de assassino em série |
Segundo o investigador, a situação "não é segura" e as garotas "devem ficar fora das ruas".
De acordo com um porta-voz da polícia, nenhum suspeito foi preso em conexão com o caso.
O caso em Ipswich lembra os crimes cometidos no século 19 pelo assassino em série que ficou conhecido como "Jack, o Estripador", que matou cinco prostitutas no leste de Londres em 1888.
Entre 1975 e 1980, outro serial killer, Peter Sutcliffe --chamado de o "Estripador de Yorkshire"-- assassinou 13 mulheres --a maioria prostitutas-- no norte do Reino Unido antes de ser preso.
Choque
O pai de Clennell, Brian, falou à imprensa britânica a respeito do choque que sofreu ao saber que a filha trabalhava como prostituta, e que agora pode ter sido assassinada.
"Eu não sabia que ela fazia isso, não a via há muitos anos", disse ele à BBC. "Ela era uma criança adorável, mas, na adolescência, tinha seus altos e baixos", afirmou.
Mike Berry, psicólogo especializado em criminalística, afirmou que o assassino mostra traços de "excepcional frieza". "Ele parece confiante de que não será pego", escrever Berry no jornal "Daily Mirror". "Ele deve estar fascinado com a cobertura sobre o caso", acrescentou.
Um inquérito policial foi aberto em 2 de dezembro, quando o corpo de Gemma Adams, 25, foi encontrado em um córrego perto de Ipswich.
Policiais encontraram o corpo de Tania Nicol, 19, no mesmo local seis dias mais tarde.
Recompensa
O jornal britânico "News of the World" ofereceu nesta quarta-feira uma recompensa de 250 mil libras (375 mil euros) a quem fornecer pistas que ajudem a capturar o autor dos crimes.
Em sua página na internet, o tablóide diz que a quantia será entregue em troca de informações que "resultem diretamente na prisão dos responsável ou responsáveis pelos crimes".
"Aparentemente, esta é a maior recompensa já oferecida", disse Gull nesta quarta-feira.
Um porta-voz do jornal afirmou que a "histórica recompensa" deve contribuir para a resolução da série de "brutais assassinatos" que "comoveram o país".
Segundo Gull, a polícia já recebeu mais de 2.000 telefonemas de cidadãos que desejam passar informações sobre o caso. Ele pediu que os cidadãos mantenham o contato com a polícia.
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