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13/12/2006
-
20h16
da Ansa, na Cidade do México
Organizações civis apresentaram hoje uma denúncia por torturas à Procuradoria Geral da República contra o ministro do Interior do México, Francisco Ramírez Acuña.
Cerca de 30 integrantes de organizações que lutam contra o neoliberalismo e a globalização acusaram Ramírez Acuña de reprimir manifestantes em 28 de maio de 2004 por ocasião da Cúpula da América Latina e do Caribe que se realizou em Guadalajara, capital do Estado de Jalisco, do qual o atual ministro era governador.
O funcionário mandou reprimir os manifestantes que tentassem ultrapassar os obstáculos de contenção que cercavam a área de segurança dos governantes.
Organizações humanitárias como a Anistia Internacional e Human Rights Watch acusaram o então governador de abusar dos direitos dos 111 manifestantes que foram presos.
A Comissão Nacional de Direitos Humanos chegou a recomendar a punição de funcionários e agentes policiais que reprimiram a manifestação, por aplicação de torturas, mas Ramírez Acuña rejeitou essa proposta.
Segundo esta comissão, registraram-se 73 prisões ilegais, 55 casos de maus-tratos cruéis e degradantes, 73 casos de incomunicabilidade e 19 casos de tortura.
César Naranjo, que se identificou como uma das vítimas da tortura e prisão ilegal, está entre os que apresentaram a denúncia.
A oposição e organizações civis se manifestaram contra a designação do ministro quando o presidente Felipe Calderón divulgou a integração de seu gabinete.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o México
Leia o que já foi publicado sobre violação de direitos humanos
Ministro do interior mexicano é denunciado por tortura
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Organizações civis apresentaram hoje uma denúncia por torturas à Procuradoria Geral da República contra o ministro do Interior do México, Francisco Ramírez Acuña.
Cerca de 30 integrantes de organizações que lutam contra o neoliberalismo e a globalização acusaram Ramírez Acuña de reprimir manifestantes em 28 de maio de 2004 por ocasião da Cúpula da América Latina e do Caribe que se realizou em Guadalajara, capital do Estado de Jalisco, do qual o atual ministro era governador.
O funcionário mandou reprimir os manifestantes que tentassem ultrapassar os obstáculos de contenção que cercavam a área de segurança dos governantes.
Organizações humanitárias como a Anistia Internacional e Human Rights Watch acusaram o então governador de abusar dos direitos dos 111 manifestantes que foram presos.
A Comissão Nacional de Direitos Humanos chegou a recomendar a punição de funcionários e agentes policiais que reprimiram a manifestação, por aplicação de torturas, mas Ramírez Acuña rejeitou essa proposta.
Segundo esta comissão, registraram-se 73 prisões ilegais, 55 casos de maus-tratos cruéis e degradantes, 73 casos de incomunicabilidade e 19 casos de tortura.
César Naranjo, que se identificou como uma das vítimas da tortura e prisão ilegal, está entre os que apresentaram a denúncia.
A oposição e organizações civis se manifestaram contra a designação do ministro quando o presidente Felipe Calderón divulgou a integração de seu gabinete.
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