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16/12/2006 - 22h10

Mais de mil passageiros buscam informação sobre Air Madri

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da Efe, em Madri

Mais de mil de pessoas foram hoje ao aeroporto madrilenho de Barajas em busca de informação e soluções diante do cancelamento dos vôos da Air Madrid, após a suspensão das atividades por parte da companhia.

Embora a maioria das pessoas tenha deixado as instalações após apresentar uma reivindicação, um grupo de cerca de 60 equatorianos ainda permanece em Barajas para tentar embarcar em algum avião rumo a seus lugares de destino.

Estes passageiros tinham passagem para viajar hoje para Quito e Guayaquil em uma rota que devia partir às 11h (8h de Brasília) e com passagem de volta para a Espanha, e, por isso, não fazem parte do plano de emergência de repatriação de passageiros a seus lugares de origem, organizado pelo Ministério de Fomento espanhol.

Por volta das 16h (13h de Brasília), o grupo tentou bloquear um dos acessos à área de embarque, onde ainda permanecem sem intenção de sair, ao grito de "não queremos dinheiro, queremos voar".

Os equatorianos comentam que compraram a passagem há meses, que economizaram durante muito tempo para fazer a viagem, e que não vêem suas famílias há anos.

Durante todo o dia, a equipe da Direção Geral de Aviação Civil atendeu os viajantes atingidos pela medida em Barajas, e o Ministério de Fomento espanhol já realocou muitos deles em outros vôos para chegarem a seus destinos.

Na próxima madrugada, 263 pessoas partirão de Barajas para o Brasil e Argentina.

O dispositivo de emergência do ministério contempla a repatriação para diferentes pontos da América Latina, mas não para outros destinos da companhia, como Tel Aviv, Paris e Roma.

Uma mulher argentina que chegou hoje de Buenos Aires com a intenção de ir para Tel Aviv, onde trabalha e mora, disse à Efe que a única opção que tem é comprar uma passagem em um vôo de outra companhia, mas não tem dinheiro.

A direção da Air Madrid --com rotas para Brasil, Equador, Colômbia, Argentina, Chile, Panamá, Costa Rica, México e Peru-- decidiu, na sexta-feira, suspender de forma imediata suas atividades como linha aérea, antes que o Ministério de Fomento se pronunciasse sobre se cancelava sua licença, após vários meses de problemas motivados pelos reiterados atrasos e os vários cancelamentos de vôos.

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